O time no qual Romário vai jogar até setembro, o Miami Football Club, é um projeto da Traffic, empresa de marketing esportivo. E não poderia haver uma jogada de marketing melhor do que a contratação do Baixinho para atrair investidores em solo americano.
- O Romário e o Zinho (outro reforço do Miami) foram campeões mundias nos EUA. Então o mercado os reconhece - disse ao L! Júlio Mariz, presidente da Traffic USA.
O L! foi ontem até o Sportville, centro de treinamento de José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira de vôlei feminino, em Barueri, na Grande São Paulo, acompanhar o segundo jogo da história do Miami FC. A vitória por 2 a 1 sobre o Barueri, da segunda divisão paulista, foi acompanha in loco por Mariz e por J. Hawilla, principal executivo da Traffic. A equipe faz a pré-temporada no Brasil.
- Compramos uma franquia e criamos o Miami FC, que vai disputar a USL, uma liga secundária dos EUA (a principal é a MLS). Esperamos em dois anos ter lucro operacional com base em três frentes de receita: patrocínio, bilheteria e transmissão - explicou Felipe Faro, diretor da Traffic. E Romário é o carro-chefe para o novo time atrair torcida, que compraria produtos ligados a ele (camisa 11, por exemplo), em uma quarta frente de receita.
Apesar de garantir que o fato de Romário buscar o gol mil não influenciou na contratação, Faro garantiu que se o Baixinho se aproximar da marca haverá algo especial.
- Pensamos em fazer um jogo especial, um amistoso, fora da liga.
Para bater a marca até setembro, quando acaba a temporada da USL, Romário vai precisar de média de mais de um gol por jogo. Serão no máximo 31 duelos, se o Miami chegar à decisão (são 12 times na disputa). Pela conta do jogador e do Vasco, faltam 36 gols. Nada que alguns amistosos não resolvam...