Arbitragem
- Eu acho importante tocar nessa questão. O meu cartão, como foi o cartão do Abel na primeira rodada, foi um recado. Eu sei quem mandou o recado. E hoje também foi uma situação que eu não entendo. Porque foi um lance em que eu abri os braços, o Flávio estava de costas, do outro lado do campo. Aí eu pergunto a você: como é que o Flávio do outro lado do campo, de costas, sabe para quem que eu abri os braços? Ou eu não posso abrir os braços para o meu jogador?
- Um outro ponto é: a gente vai ganhando do Atlético-MG, fora de casa, sete minutos de acréscimos no primeiro tempo. A gente vai ganhando do Palmeiras em casa e sete minutos de acréscimos no primeiro tempo. A gente está perdendo em casa e três minutos (de acréscimos). Acho que foi o único jogo de todos que eu vi no campeonato que deram três minutos no primeiro tempo. Eu consigo entender a atuação da arbitragem desde que tenha critério. Se deram sete e sete, no mínimo cinco. Por que três hoje? Quando a gente questiona, a gente passa a ser o problema. Isso que está incomodando. Está se criando uma narrativa que o problema da arbitragem brasileira é o treinador. O resto não. Eles não erram, eles não cometem equívocos, os critérios são sempre perfeitos. (...)