Ansiedade. Essa é a palavra mais repetida por jogadores e comissão técnica do Vasco. Neste sábado, o grupo encerrou a preparação para a estreia no Campeonato Carioca de Basquete e o treinador Alberto Bial mostrou muita confiança no trabalho realizado até aqui. O comandante exaltou os atletas, o ambiente do grupo e mostrou uma expectativa boa para a estreia neste domingo (19/8), diante do ABIG/Niterói Basquete Clube, no Ginásio do Instituto Abel.
- Estou muito feliz, me divertindo. Fazer basquete é de uma complexidade enorme. O trabalho está sendo muito bem aceito pelos atletas. Eles estão pedindo, se propondo ao trabalho. É um momento muito bacana na minha carreira, estou entendendo que estamos formando mais que uma equipe. Estamos formando uma entidade pra ela se tornar realmente vitoriosa, um grupo de sucesso e respeitar as tradições do basquete do Vasco da Gama - disse o treinador.
O auxiliar-técnico Christiano Pereira explicou como a comissão organizou os treinamentos, já que muitos jogadores vieram de um período de inatividade. Segundo Christiano, os treinamentos agradaram aos membros da comissão técnica e com o passar dos jogos a equipe vai evoluir muito:
- A gente vem programando os treinamentos com cautela, em relação a intensidade, mas reparamos que os jogadores vem necessitando de algo mais, a qualidade está aumentando, os gringos estão se soltando um pouco mais. Esperamos uma equipe bem determinada, organizada e aguerrida. O Campeonato Estadual é bem pra isso mesmo, ganhar entrosamento, focando no NBB que começa em outubro.
Com um time repleto de estreantes (apenas Alexei já atuou pelo Vasco), Alberto Bial sabe que o entrosamento será uma das dificuldades que o elenco vai sofrer neste primeiro momento. De acordo com o treinador vascaíno, os jogos do Campeonato Carioca vão trazer isso ao grupo e explicou o que espera do time.
- Precisamos dos jogos para melhorar esse entrosamento. Ainda mais porque estamos fazendo os trabalhos de preparação física junto com os outros trabalhos. Dificulta ter que diminuir o treinamento técnico, individual e aí vamos focando na parte tática, de trabalho coletivo, junto com a parte física. Muitos jogadores chegaram com a parte física abaixo de zero. Ou com nota 2, 3, numa escala de 10. Tirando o Holloway, que veio impecável fisicamente, todos vieram com alguma limitação. Vai demorar um pouco para chegarmos aonde queremos, mas a vontade de trabalhar desses jogadores está tão boa que isso pode acontecer antes.