O Vasco vive clima de playoff na Liga Ouro. É desta forma que encara os jogos contra o Ginástico, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira e sábado. E não é para menos. São confrontos diretos — os dois times têm quatro vitórias em oito partidas — pela segunda colocação e uma consequente vantagem de mando de quadra no mata-mata.
“Se conquistarmos as vitórias, praticamente vamos ficar com a segunda colocação, podendo brigar com Campo Mourão pela liderança”, diz o ala-pivô Drudi.
Ele tem a receita para o Vasco, vice-líder pelo critério de desempate, superar o adversário: “Temos de jogar coletivamente no ataque e na defesa. Nos últimos jogos, vários atletas fizeram mais de dez pontos. É manter isso para conquistar as vitórias.”
O Vasco aproveitou as duas semanas de treinos para ganhar entrosamento: “Agora é todo mundo estar focado para garantir a vaga no NBB, que é o nosso objetivo”, afirma.
O experiente Drudi, de 34 anos, não demorou a perceber a grandeza do Vasco. “Tive noção logo na reinauguração do ginásio, em São Januário, com lendas do basquete e a festa da torcida. A torcida respira basquete por tudo que o time conquistou no fim da década de 90 e início dos anos 2000. A responsabilidade é grande. Tomara que a gente consiga o nosso objetivo e que eu possa disputar o NBB com o Vasco”, revela o ala-pivô.
A torcida, inclusive, é um diferencial: “Fomos para Campo Mourão e recebemos o apoio de torcedores. Eles foram aos treinos e nos motivaram. Em Recife também tinha torcedor do Vasco. Isso é gostoso”, encerra Drudi.