O armador do Franca Basquete, Helinho, 40 anos, anunciou oficialmente na manhã de hoje que vai se aposentar. A informação já vinha sendo cogitada há meses. Pelas redes sociais, o atleta explicou os motivos e agradeceu. “Confesso que estou com o coração apertado, por que depois de conversar muito com a minha família resolvi que vou parar de jogar basquete profissionalmente”, escreveu em seu Facebook.
Helinho teve uma carreira grande no basquete, inclusive passando pela seleção brasileira. Seu principal time foi o Franca, mas ele passou pelo Vasco e também o Uberlândia.
O armador papou títulos, principalmente nacionais. Foi campeão em 1997, 1998 e 1999, pelo Franca; 2001 e 2002 pelo Vasco; e 2004 jogando pelo Uberlândia.
O pai, que foi treinador pelos clubes onde passou, não foi esquecido no agradecimento. “Agradecer meu pai, que através do basquete me educou, disciplinou, motivou e mostrou o quanto é importante amar aquilo que a gente faz para estar sempre buscando superar as nossas próprias limitações”.
Leia a despedida na íntegra:
Confesso que estou com o coração apertado, por que depois de conversar muito com a minha família resolvi que vou parar de jogar basquete profissionalmente. Apesar disso, também estou muito feliz por olhar para trás e ver o quanto fui abençoado. Agradeço muito a Deus por ter tido uma carreira vitoriosa, mas, acima de tudo, pelo que o basquete me proporcionou e continuará proporcionando como as amizades, as viagens, o aprendizado nas vitórias e nas derrotas, o carinho das crianças, etc.
Gostaria de agradecer minha família, Cris, Maitê, Luma, minha mãe, Bia e Ana Helena, por compreenderem minhas ausências e estarem ao meu lado em todos os momentos me dando o apoio necessário para continuar trabalhando. Aos meus tios Totô e Fransérgio, por me inspirarem a estar sempre buscando o melhor dentro das quadras.
Agradecer às torcidas e diretores de Franca, Vasco e Uberlândia, clubes que acreditaram no meu trabalho e nos quais tive a honra e o prazer de jogar.
Um agradecimento especial para os meus conterrâneos e minha cidade natal, Franca, onde desde que nasci tive o carinho e o apoio de todos aqueles que, assim como eu, são apaixonados pelo basquete.
Quero agradecer também à criançada. Sempre digo que o carinho delas é o melhor presente que eu poderia ganhar. Não poderia deixar de agradecer à imprensa que leva de forma séria tudo aquilo que passamos no nosso dia a dia.
E para finalizar, agradecer meu pai, que através do basquete me educou, disciplinou, motivou e mostrou o quanto é importante amar aquilo que a gente faz para estar sempre buscando superar as nossas próprias limitações.