A polêmica entre Bernardo e torcedores nas redes sociais, e um episódio da semana passada envolvendo Marcinho em São Januário - com relatos de troca de ofensas no clube - deixaram a segurança do Vasco em alerta para o treino desta terça-feira. Há um protesto marcado para 9h, hora de início da atividade no campo vascaíno, em frente à entrada principal do clube. A diretoria busca desde segunda-feira um local para tirar o elenco do Rio de Janeiro. O destino provável para treinos fora da cidade é Mangaratiba.
O time deve passar esses dias da semana livre para treinos no município vizinho a Angra dos Reis e retornar na sexta à noite ou no próprio sábado, quando enfrenta o Cruzeiro, às 22h (de Brasília), em São Januário. A terça deve marcar as despedidas de Marcinho, um dos mais criticados pela torcida, e de Douglas Silva, que negociam a rescisão contratual do Vasco.
Além de Marcinho, outro que deve ser pressionado pelas organizadas é Bernardo. O jogador desafiou torcedores para briga nas redes sociais e provocou revolta entre vascaínos. Embora a hipótese seja remota, o meia-atacante também pode deixar o Vasco.
Desde o título estadual conquistado dia 3 de maio, o Vasco está a oito partidas sem vencer - cinco empates e três derrotas consecutivas. Os números do ataque são ainda mais alarmantes - o time fez apenas dois gols nessas oito partidas, uma no empate com o Cuiabá pela Copa do Brasil (Rodrigo de falta) e outra no empate com o Internacional pela Série A (Lucas, em rebote de escanteio).
Ao longo da semana, o Vasco deve fazer pelo menos um dia de atividade integral, com treinos pela manhã e na parte da tarde. No início da temporada, o departamento de futebol ficou mais de 10 dias em trabalho forte em Pinheiral. A ideia é isolar jogadores e comissão técnica das ameaças e dos protestos em São Januário.