Competitividade ainda é o termo da moda, o 4-2-3-1 segue como esquema preferido, e na falta de craques emergentes o veterano Alex dá o toque de classe.
A liderança provisória do Coritiba nestas cinco primeiras rodadas (ainda incompletas) do Campeonato Brasileiro tem muito a ver com suas ótimas atuações.
Alex tem estado para o Coxa, como Seedorf está para o Botafogo.
Como Deco esteve para o Fluminense e Juninho Pernambucano para o Vasco.
Cerebrais, habilidosos, seguem a nos mostrar que a barreira dos trinta não impede a passagem dos talentosos e zelosos com o ofício.
Ponte Preta 0 x 2 Botafogo.
Seedorf não fez apenas o gol que abriu o caminho para a vitória.
Ele ditou o ritmo, orientou companheiros e fez o que tem feito em sua passagem pelo clube: jogou futebol.
Não vemos Seedorf dar pontapés, tentar jogadas tresloucadas ou simular contusões.
Com o holandês, o time de Osvaldo de Oliveira entra em campo para jogar bola e isso o coloca entre os melhores.
Fluminense 2 x 1 Goiás.
Rafael Augusto Sóbis do Nascimento ainda não chegou aos trinta anos (faz 28 este mês), mas exibe a frieza e a sabedoria dos mais velhos.
Tem no currículo, duas conquistas de Libertadores, um Brasileiro e quatro Estaduais...
Mas jamais exigiu vaga no time.
Foi o destaque na vitória de ontem e talvez seja a nova referência do Fluminense que já desponta como um candidato ao título.
Vasco 1 x 1 Bahia.
Autuori está à procura de uma referência.
E enquanto não a encontra, tenta fazer do todo a força do Vasco.
E tem conseguido.
Com 47% de aproveitamento (sete pontos em cinco jogos), o desacreditado conjunto, em tese, obteve o que mereceu.
Neste empate, tropeçou na conhecida falta de qualidade...
Criciúma 0 x 3 Flamengo.
Transpiração não é tudo.
E a nova diretoria rubro-negra já aprendeu que precisa investir num jogador capaz de organizar o time.
A vitória em Criciúma teve aspectos marcantes, mas não escondeu as limitações.
E não será um técnico lado de fora do campo que resolverá o problema.
Falta sabedoria ao Flamengo.
Brasil 3 x 0 França.
Felipão ainda não tem uma boa seleção.
Mas pode chegar lá, com ensaios e compreensão tática.
Hoje, o futebol brasileiro não produz mais os melhores jogadores do mundo.
Mas, vimos ontem, que para disputar uma competição a curto prazo, podemos formar um time competitivo.
Opa!
Olha aí o termo da moda...