Futebol

Blogueiro: Vasco tem de atuar como se fosse contra o líder Cruzeiro

Dorival não abriu para a imprensa a escalação do Vasco para hoje. Se essa não é uma prova, pelo menos é um sintoma do clima dramático que antecede a partida contra o Náutico. Com os resultados da rodada, já estamos na 15ª posição, tendo apenas o Fluzim nos separando do Z4. E uma derrota logo mais na Arena Pernambuco pode deixar as coisas ainda mais complicadas, já que até o semidefunto São Paulo poderá nos ultrapassar, caso vença o Criciúma no Morumbi.

O jogo é contra o lanterna, o Timbu vem fazendo uma campanha terrível (venceu apenas duas partidas em 16 rodadas e, mesmo em casa, só conseguiu fazer cinco pontos), terá seu segundo jogo em menos de 48 horas, mas até isso aumenta a pressão por uma vitória vascaína. E se há uma coisa que o nosso time não precisa estando às portas da zona do rebaixamento e sem salários é de mais pressão. Mesmo que no momento esse jogo esteja muito mais para um jogo de seis pontos que qualquer outra coisa, a equipe vascaína precisa entrar em campo tranquila, lembrando que depende apenas dos seus próprios esforços para terminar a rodada na parte de cima da tabela.

Então o Dorival terá uma preocupação dupla para esse jogo. Além de montar a equipe da melhor forma possível, precisará escolher os jogadores que não se abalem com a tensão criada para a partida. Juninho, Wendel e – experiência ele tem – Cris terão que passar tranquilidade para os mais jovens em campo.

Voltando a escalação, algumas alterações são inevitáveis. Yotun e Vaz, suspensos, devem dar lugar ao Henrique e ao Jomar. Sem o peruano, a lateral esquerda deve ter uma proteção maior, o que deve dar mais liberdade ao Wendel para ajudar na criação. Como isso não deve trazer uma melhora significativa no quesito criatividade, Juninho continuará carregando o piano na armação de jogadas. Isso pode mudar de figura, dependendo de quem Dorival escolherá: se for o Marlone, teremos um time mais incisivo; se for o Pedro Ken, teremos um time mais tático, mesmo que poucos consigam ver a diferença disso para ter um jogador a menos em campo.

A única vitória do Náutico em casa foi contra o Inter, um adversário que passa hoje um momento bem melhor que o Vasco, e isso deve servir de exemplo para nós. Ser o último colocado pode ser um péssimo cartão de visitas para um alvirrubro pernambucano, mas não se pode desprezar o fator desespero como motivação para os donos da casa. Se jogarmos com a mesma seriedade (e com muito mais atenção na defesa) que tivemos contra o Cruzeiro, as coisas ficarão mais fáceis.  Se entrarmos pensando que venceremos na hora que quisermos, podemos ter uma surpresa desagradável.

Na atuação situação do time, o Vasco não pode se dar ao luxo de menosprezar nenhum adversário. É jogar como se estivéssemos diante do líder da competição e entrar em campo com a velha máxima na cabeça: o maior respeito que se pode ter para com um oponente é buscar a vitória do apito inicial ao final.

Fonte: ge
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