Bola aérea defensiva vira problema no Vasco

Se o jogo aéreo é o principal recurso do Vasco no ataque, hoje, após a oitava rodada do Campeonato Brasileiro, o quesito virou problema para a zaga. Os dois gols sofridos na derrota por 2 a 0 para o Fortaleza (veja no vídeo abaixo), que manteve a equipe na zona do rebaixamento, deixaram evidente a dificuldade defensiva pelo alto.

No ataque, mais de 70% dos gols marcados pelo Vasco em 2023 foram a partir de jogada aérea - 24 dos 35 gols. O time iniciou o Brasileirão com um dos melhores aproveitamentos pelo alto no ataque. Além do bom retrospecto ofensivo, a equipe vascaína também tinha sofrido poucos gols nesse tipo de lance durante a primeira parte da temporada.

O quesito ainda funciona no ataque: dos oito gols marcados no Brasileirão, seis saíram de jogadas aéreas, o que representa 75% das vezes que o Vasco balançou as redes no campeonato.

Em contrapartida, o Vasco vem cedendo gols aos adversários da mesma forma. O time de Barbieri sofreu 13 gols nessas primeiras oito rodadas, sendo sete deles pelo alto, um seja, 53% das bolas que entraram no gol de Léo Jardim tiveram origem aérea. Os dados foram fornecidos por Guilherme Maniaudet, do Espião Estatístico do ge.

Gols no fim

Além da fragilidade defensiva pelo alto, preocupa também a sequência de gols sofridos pelo Vasco nos últimos minutos de cada etapa. Dos 13 gols que a equipe carioca tomou, nove ocorreram a partir dos 40 minutos.

O time de Barbieri acumula sete partidas sem vencer. Em oito jogos, somou uma vitória, três empates e quatro derrotas, três delas nas últimas três rodadas. Com o aproveitamento de 25%, o Vasco está estacionado na 18ª colocação, e o alerta vermelho, se já não estava ligado, neste momento brilha como farol.

Com muita coisa a acertar, o Vasco terá uma semana para se preparar para o clássico da nona rodada, contra o Flamengo, na próxima segunda-feira, às 20h, no Maracanã. A equipe vascaína busca a primeira vitória em casa para se recuperar o quanto antes no Campeonato Brasileiro.