Isto porque, a SAF negociava com os investidores uma antecipação de um dos dois aportes de 2024 para colocar as contas em dia. Fontes ouvidas pela Itatiaia afirmam que este período é o mais conturbado financeiramente. Sendo assim, o valor que seria adiantado salvaria algumas contas do clube.
No entanto, a situação estremeceu com a ação movida pelo associativo do Vasco, que agora voltou a tomar conta de todo o futebol do clube. A 777 Partners possui 70% da SAF, enquanto a instituição mantinha o percentual de 30%, além de duas cadeiras no conselho da SAF.
Vendo o cenário, as negociações que envolviam esta antecipação foram paralisadas. A própria SAF buscou auxílio de Pedrinho para ajudar a intervir no negócio, uma vez que o colapso financeiro pode ganhar contornos drásticos para os próximos meses, se não tiver mais o aporte no futebol.
Outra fonte de renda aguardada é a entrada da parcela ajustada do pagamento da Betfair, nova parceira do clube. Entretanto, como previsto em contrato, estes valores só estarão disponíveis caixa no final de maio.
Com o controle do futebol novamente, Pedrinho garante que o Vasco continuará mantendo as contas em dia.
“Os salários, dentro do que a gente imagina, vão ser honrados. Caso a gente entre e tenha já um colapso financeiro, pode ter certeza de que o salário estará em dia. O cenário que imaginamos dentro do caixa da SAF é que tem receita para giro. Meu comprometimento é que, se não tiver, eu honro com os salários em dia e com todas as despesas mensais do Vasco”, afirmou.
A guerra entre Vasco e 777 Partners, com a SAF envolvida diretamente, deve ganhar novos capítulos nos próximos dias. A empresa norte-americana estuda vender seu percentual para interessados e negociações ocorrem em sigilo.
Em campo, o Vasco recebe o Fortaleza, na terça-feira (21), às 21h30 (de Brasília), em São Januário, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Avançar significa dinheiro em caixa. E o clube vai precisar.