O apoiador Carlos Alberto realiza neste momento a contraprova do exame antidoping num laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O atleta está sendo acompanhado por Albino Pinto, médico do Vasco. A tendência é que o resultado da análise saia até o fim desta quinta-feira.
Carlos Alberto foi flagrado no exame antidoping no dia 2 de março, após vitória do Vasco, por 3 a 2, sobre o Fluminense, em partida válida pela semifinal da Taça Guanabara. O jogador e o médico apenas observarão de fora da sala, através de um vidro, a abertura dos frascos que contém a urina de Carlos Alberto, colhida na data do episódio.
Caso fique comprovada a presença das substâncias proibidas hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno, o apoiador será suspenso preventivamente por 30 dias, tempo que terá para apresentar sua defesa. A situação então será encaminhada para o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio, que marcará a data do julgamento do jogador do Vasco.
A principal suspeita é de que a causa do doping tenha sido os suplementos manipulados por uma farmácia por recomendação da medicina ortomolecular que o jogador usufrui há mais de um ano.
O último suplemento ingerido pelo atleta, fabricado em 22 de fevereiro de 2013, ou seja, oito dias antes da data do flagrante, já está sob posse do departamento médico do Vasco para servir de análise química e como objeto no provável julgamento do jogador. Especialistas informam que em caso de doping, o atleta pode ser suspenso por até dois anos das práticas desportivas. O contrato de Carlos Alberto com o Vasco vai até o mês de agosto.