O resultado positivo no exame antidoping de Romário foi assunto na Granja Comary nesta quarta-feira, onde os jogadores da seleção olímpica se apresentaram para treinar para a partida contra os craques do Brasileirão, no domingo, no estádio João Havelange. O Baixinho usava um remédio para tratamento capilar que contém a substância finasterida, proibida pela Fifa. Agora, o atacante dos 1.000 gols terá que parar de usar o medicamento e, na entrevista coletiva que concedeu na última terça-feria, brincou falando que tem medo de ficar careca.
Dono da maior cabeleira da seleção olímpica, o lateral Apodi, que foi eleito a revelação da Série B jogando pelo Vitória, está com receio de ter o mesmo problema no futuro.
- Tem que cuidar, né? (risos). Quando ficar um pouco mais velho talvez tenha esse problema também.
O rubro-negro Toró preferiu não dar conselhos ao Baixinho. Ele acredita que Romário não será punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Já o tricolor Thiago Neves foi o mais brincalhão ao comentar o que o atacante vascaíno, que está perto de completar 42 anos, deve fazer daqui para frente.
- É melhor raspar logo e assumir (risos)
O médico Rodrigo Lasmar, que trabalha no Atlético-MG, riu ao ser questionado se o técnico Emerson Leão, que dirigiu o Galo no Brasileirão, também usava remédios para combater a calvície.
- Não sei (risos). Mas o técnico não precisa fazer exame antidoping. Então fica tudo bem.