A Caixa Econômica Federal deu um ultimato ao Cruzeiro: a estatal fixou até amanhã (26) o prazo para que o clube mineiro apresente todas as Certidões Negativas de Débito (CNDs) - documento que comprova que o time não possui dívidas fiscais com a União - para que possa concretizar a negociação envolvendo o aporte financeiro à agremiação a título de patrocínio. As negociações vêm sendo conduzidas pesoalmente pelo presidente Gilvan Tavares.
O banco publicou, esta semana, no Diário Oficial, os termos dos contratos celebrados com o Atlético Goianiense (R$2,4 milhões), com o Vasco da Gama (R$ 15 milhões) e ainda com o Chapecoense (R$ 1 milhão).
A Caixa considera difíceis as tratativas que vêm mantendo com o Cruzeiro. O imbróglio reside na não apresentação das CNDs pelo clube mineiro. O documento é essencial para que o acordo seja homologado. Situação semelhante, esclarece o banco, se aplica a outras agremiações com as quais a instituição vem negociando. São elas: Santos, Bahia, Juventude e Caxias. A não apresentação das CNDs por esses clubes deverá inviabilizar os aportes financeiros previstos.
A Caixa tem hoje como parceiros 11 clubes brasileiros: Corinthians (R$ 30 milhões), Flamengo (R$ 25 milhões), Vasco (R$ 15 milhões), Vitória (R$ 6 milhões), Atlético Paranaense (R$ 6 milhões), Coritiba (R$ 6 milhões), Avaí (R$ 1,75 milhões), Figueirense (R$ 1,75 milhões), Atlético Goianiense (R$ 2,4 milhões), Chapecoense (R$ 1 milhão) e, por fim, ASA, de Arapiraca (R$ 1 milhão).