A família e alguns amigos da windsurfista Dora Bria estão neste momento velando o corpo da ex-atleta, no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. Em uma das capelas do local, o caixão está coberto pela bandeira do Vasco, clube no qual ela encerrou sua carreira, e decorado com um porta-retrato com seu rosto.
Dora Bria, que tinha 49 anos, morreu na última terça-feira, em acidente de carro em Minas Gerais. O enterro da windsurfista está marcado para começar às 11h (de Brasília), e deve contar com a presença de grandes nomes do esporte. Entretanto, até agora, apenas familiares e amigos mais próximos se despedem da ex-atleta.
Pioneira no windsurfe brasileiro, Dora conquistou o título brasileiro da categoria seis vezes, foi tricampeã sul-americana e ficou entre as cinco melhores do mundo em ondas gigantes entre 1990 e 1995, no Havaí. A carioca foi a primeira atleta do Brasil a disputar o Circuito Mundial Profissional de windsurfe (PBA, hoje conhecido como PWA). De 1990 a 2000, dominou o cenário do esporte no país.