Roberto Dinamite soltou a bomba e pediu Romário no banco de reservas. Na sexta-feira, o ex-presidente Antônio Soares Calçada, uma das pessoas mais influentes em São Januário, fez coro com o maior ídolo da história do clube e alimentou a polêmica em torno do Baixinho.
O Roberto está certo. O time está estressado e muito ansioso. Sinto que eles jogam em função do Romário e isso não é bom opinou Calçada, que não quis falar sobre o processo eleitoral do clube.
Supervisor de futebol do clube, Paulo Angioni, comedido como sempre, evita entrar em polêmica e faz uma análise mais ampla sobre o mau momento que o time do Vasco atravessa.
O Romário estava tendo boas performances tanto como titular quanto como reservas. O problema não é esse. Se apenas ele estivesse mal, seria uma outra situação. Mas acho que o time inteiro caiu de rendimento. O coletivo é que não vem bem explicou Angioni, para quem a badalação em cima do gol mil de Romário não tem influência no comportamento da equipe.
Comandante do futebol vascaíno, o vice-presidente José Luiz Moreira não quis entrar na discussão. Para o dirigente, a situação de Romário é responsabilidade do técnico Renato Gaúcho e ele, na condição de cartola, não acha correto interferir.
Como o próprio Romário diz, o que é combinado não sai caro. Ele se entende bem com o nosso treinador e é isso que importa. Nunca vou interferir nessa relação disse José Luiz Moreira, que aproveitou para dizer que Renato será mantido no cargo:
Dou todo apoio ao treinador. Sempre foi assim. Se depender de mim, não troco. Prefiro melhorar a base do time.
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