O caso de amor vivido entre o Vasco e a torcida tem se refletido em lucro para o clube. Em apenas 15 dias, 40 mil camisas comemorativas do acesso à Primeira Divisão foram vendidas. Com carga inicial de 20 mil peças, a Penalty foi obrigada a providenciar dois novos lotes de 10 mil para atender a demanda e deverá contratar empresas terceirizadas para suprir novos pedidos.
A venda de produtos licenciados foi uma das apostas do Vasco para a temporada deste ano e o clube espera impulsionar o setor com a construção de quatro lojas temáticas da Penalty, uma em São Januário, outra na sede da Lagoa, outra num shopping do Rio ainda a ser escolhido e outra numa capital do Nordeste. O problema é que, até o momento, o clube tem tido dificuldades para tirar as ideias do papel.
A loja na Colina, por exemplo, prometida no anúncio da parceria com a Penalty, ainda em junho, não tem previsão de ser inaugurada.
Três projetos para a construção ainda estão sendo avaliados. Outro ponto que está atrasado em relação ao cronograma estabelecido pelo departamento de marketing é o lançamento da terceira camisa. A fornecedora de material esportivo corre contra o tempo para produzir o modelo em grande escala até a estreia no Campeonato Carioca, em meados de janeiro de 2010.
Dois Vascos distintos
2 milhões de reais Foi o valor líquido recebido pelo Vasco neste último semestre referente à Penalty. Do valor bruto, de R$ 3,9 milhões, R$ 1,9 milhões foram repassados à própria fornecedora como pagamento da dívida do clube com a empresa, de 1996. No mesmo período do ano passado, já com a nova gestão, o Vasco não recebeu nada da Reebok.
1 milhão de reais Foi o que o Vasco lucrou com o licenciamento de uma série de produtos neste último semestre. Em comparação ao mesmo período de 2008, o aumento foi de 1.165%. No segundo semestre do ano passado, o lucro com licenciamentos foi apenas de R$ 79 mil.