A volta do Vasco à zona de rebaixamento, com a derrota sofrida para o São Paulo no último final de semana, trouxe à tona novamente o temor do rebaixamento em São Januário. O próprio técnico Dorival Júnior admitiu a preocupação com a possibilidade de queda, cinco anos depois do primeiro rebaixamento cruz-maltino para a Série B, em 2008.
Naquele ano, na 21ª rodada, a mesma da derrota para o time do Morumbi, o Vasco vivia situação ligeiramente mais confortável, somando 25 pontos e ocupando a 13ª posição. Nesta edição do Brasileiro, a equipe tem um ponto a menos, mas é a 17ª colocada.
A situação começou a piorar nas quatro rodadas seguintes, quando o Cruz-maltino empatou um jogo e perdeu outros três, o que causou a demissão de Tita, que havia substituído Antonio Lopes cerca de um mês antes.
Renato Gaúcho foi contratado em seguida para tentar salvar a equipe de um rebaixamento cada vez mais eminente. Com o novo treinador, houve pouca reação. Da 21ª rodada até o final do campeonato – incluindo aí os jogos finais com Tita -, o time conquistou apenas 29,4% dos pontos disputados, o que selou a queda para a Série B. Nas 21 rodadas de 2013, o Vasco tem um aproveitamento de 38,1%.
Decisivas para o rebaixamento foram também as derrotas sofridas na reta final para outras equipes que acabaram na segunda divisão em 2009, como o 3 a 1 para o Ipatinga e o 4 a 2 para o Figueirense. Nesta edição, o Vasco enfrenta sete times que temem, em graus diferentes, o rebaixamento – Vitória, Bahia, Flamengo, Fluminense, Criciúma, Ponte Preta e Náutico.
O primeiro desses confrontos decisivos, contra o Vitória, será disputado nesta quarta-feira, em São Januário – local em que o Vasco tem decepcionado: são apenas 13 pontos conquistados, contra 11 pontos como visitante. A partida está marcada para as 19h30 (de Brasília).