A partida contra o Fluminense foi o último clássico disputado pelo Vasco em 2018. Consequentemente o último jogo no Maracanã. Para 2019, o clube tem planos de utilizar mais o estádio. Em entrevista à Rádio Tupi, o presidente Alexandre Campello revelou que o assunto está em pauta desde que o Maracanã possa dar lucro.
“Eu acho que podemos caminhar para isso, desde que a gente tenha um acerto com o Maracanã, com valores que sejam possíveis. Nós não podemos acumular prejuízos. O Vasco tem São Januário que é um estádio onde nós temos um custo baixo e ainda que não dê muito público, a gente consegue algum lucro. Já no Maracanã os clubes têm
acumulado prejuízos”.
Em todo o Campeonato Brasileiro, o Vasco mandou apenas um jogo no Maracanã, derrota para o Santos por 3 a 0. Alexandre Campello confirmou que essa partida serviu para estreitar os laços com o estádio, na busca por entendimento.
“Fizemos um jogo contra o Santos com o propósito de avançar as conversas com o Maracanã, buscando um entendimento daquilo que é possível e interessante para as duas partes. A nossa ideia é que isso progrida, que a gente chegue a um bom termo e que possamos fazer os clássicos com torcidas divididas, para que os clubes tenham resultado financeiro também”, disse Alexandre Campello à Radio Tupi.
Atualmente para o Vasco não ter prejuízos no Maracanã precisa colocar no estádio mais de 30 mil torcedores.
Campello e a polêmica sobre o VAR
O presidente Alexandre Campello também se manifestou sobre a utilização do VAR nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. O dirigente se mostrou favorável à tecnologia, no entanto afirmou que é preciso estabelecer critérios para isso.
“Eu não sou contra o VAR. Agora eu acho que a gente precisa ter uma ampla discussão à respeito. É preciso que se estabeleça critérios. Eu não concordo com a implantação de maneira apressada porque alguém não ficou satisfeito com alguma marcação errada da arbitragem. A pergunta que se faz é a seguinte. Não vi essa choradeira depois do último jogo (do Internacional). Então eu acho que devemos implantar o VAR sim, mas os critérios precisam ser
discutidos e os custos devem ser das federações e não dos clubes”, afirmou Campello para a Rádio Tupi.