Na noite desta quarta-feira (16), o presidente do Vasco, Alexandre Campello, deu uma entrevista exclusiva ao programa de rádio Caldeirão Vascaíno na Rádio Livre AM 1440, RJ. O presidente respondeu a perguntas de diversos vascaínos.
Campello iniciou sua participação falando sobre a reunião realizada na última segunda-feira. Ele explicou do que se tratava tal encontro.
“A reunião de segunda-feira teve cunho político. Desde que eu assumi, estamos trabalhando para fazer tudo àquilo que prometemos. Contratamos uma empresa para nos ajudar a fazer o balanço e outra para fazer uma auditoria nesse balanço. Identificamos algumas imperfeiçoes nas operações dos jogos, então interferimos na operação dos jogos, na secretaria e na tesouraria. Algumas pessoas não gostaram e realizaram algumas denúncias. Quem não concordou com o que esta sendo feito, rompeu com a direção.No conselho, nós mostramos de maneira abrangente e clara que tudo o que estava sendo dito era inverdades, comprovamos através de documentos.”
Ele ainda falou sobre o grupo Identidade Vasco, grupo político que motivou a ação, considerada por muitos vascaínos como uma tentativa de golpe.
“Eu não diria que foi a Identidade Vasco como um todo. O grupo tem pessoas de muita qualidade, ótimas pessoas participando, mas infelizmente um número menor de pessoas acabam tendo uma influência muito grande sobre o grupo. As coisas foram conduzidas de maneira que as pessoas fossem levadas a esse movimento. Pessoas que jamais estiveram participando da gestão do clube acabaram se posicionando de forma alinhada com esses formadores de opinião. De fato, algumas atitudes incomodaram, porque frustraram alguns projetos. Existe uma divergência daquilo que se pregava antes e do que está sendo feito agora.”
O presidente deixou claro que o objetivo de sua gestão é fazer o melhor para o Vasco e que pretende manter a união entre as pessoas que trabalham e administram o clube.
“É preciso pacificar. É preciso que as pessoas parem de se atacar. É inadmissível uma reunião como a de segunda-feira, onde sócios quase foram as vias de fato. A gente tem que aceitar as diferenças, mas pensar no Vasco acima de tudo.”