Declaradamente um Clube católico, há 66 anos o Vasco da Gama dava o pontapé inicial para a construção de um verdadeiro santuário na Colina Histórica: a capela em honra à Nossa Senhora das Vitórias, padroeira do time.
O monumento religioso foi erguido ainda na gestão do presidente Arthur Braga Rodrigues Pires, por iniciativa de Álvaro Nascimento Rodrigues (o Cascadura) e José Ribeiro de Paiva (o Almirante).
Em 15 de agosto de 1955, foi realizada a benção à instalação da Pedra Fundamental da Capela, pelo então bispo Dom Hélder Câmara. A inauguração oficial só veio em 26 de agosto de 1961.
Motivo de orgulho e de devoção para os amantes da Cruz de Malta, a Capela recebe missas, batizados e casamentos, além da tradicional comemoração pelo aniversário do Clube.
Uma celebração, em especial, chamou a atenção nas últimas semanas. O Padre Julinho, da Arquidiocese do Rio, foi convidado pela diretoria para celebrar a Santa Missa no local, além de abençoar todo o estádio.
De lá pra cá, o time ainda não sabe o que é perder. O feito divertiu os cruzmaltinos e fez acender novamente a chama da fé de muita gente. O pedido é um só, compartilhado por milhões: o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.
Para entender um pouco mais sobre como anda o funcionamento do templo e como os torcedores podem agendar as celebrações é que o SuperVasco levou alguns dos principais questionamentos ao Vasco.
Como está o funcionamento hoje, por conta da pandemia?
- O funcionamento está normal. De segunda à sexta, de 9h às 16h. Sábados e domingos mediante agendamento de missas/eventos ou através das visitas do Tour da Colina.
Quais cerimônias estão sendo realizadas?
- Todas, desde que agendadas com o padre da igreja Matriz, que é a Igreja de São Januário.
O que os vascaínos precisam para marcar batizados e casamentos, por exemplo?
Enviar e-mail para patrimonio@crvascodagama.com aos cuidados da Simone, funcionária responsável pela agenda.
Por Leandro Oliveira