Apesar da confusão envolvendo as expulsões, já que Jorge Rabello, presidente da Comissão de Arbitragem da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), afirmou que os jogadores citados na súmula da partida não estão suspensos automaticamente - pois não foram expulsos -, o Vasco mantém a posição de não escalá-los, o que deve abrir uma brecha importante para Carlos Alberto.
Com opções reduzidas para montar o time contra o Nova Iguaçu, domingo, às 16h, em Moça Bonita, Cristóvão Borges estuda relacionar o meia. Segundo Rodrigo Poletto, preparador físico do clube, o jogador está preparado.
O momento é de o Carlos Alberto voltar a jogar. Ele cumpriu o trabalho na preparação física com muito empenho e está à disposição do Cristóvão Borges. Sabemos desses problemas das expulsões, mas não é isso que vai definir o seu aproveitamento. A decisão é do treinador. Porém, chegamos a um ponto no qual o Carlos Alberto vai melhorar participando das partidas e entrando aos poucos, afirmou ao UOL Esporte.
Sem os atletas suspensos, jogadores como Allan, Fabrício, Nilton e Juninho Pernambucano também podem reforçar o time. O Vasco será parte importante na definição do grupo B da Taça Rio. Três equipes brigam pela classificação às semifinais. O Bangu está na ponta (12 pontos) e tem a companhia do Cruzmaltino logo em seguida (11). O Fluminense corre por fora e tem dez pontos.
Os jogadores citados na súmula serão indiciados pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva). Rodolfo, Eduardo Costa e Diego Souza devem responder por tentativa de agressão (artigo 254/ pena de quatro a 12 partidas). Eles ainda se juntam a Fagner e Fellipe Bastos para responder por ofensas (artigo 243/ pena de quatro a 12 partidas).
O clima é de revolta nos bastidores de São Januário e até o presidente Roberto Dinamite pode pegar um gancho entre 15 e 180 dias por causa das declarações após o jogo em que afirmou que houve roubo a favor do Flamengo - o time rubro-negro venceu por 2 a 1 ao converter pênalti assinalado no último minuto.