Deve ser suspensa a carteira de habilitação de craques dos gramados que acumulam mais de 20 pontos no prontuário por causa de infrações de trânsito cometidas nos últimos 12 meses. O Detran-RJ informou ontem que serão instaurados processos administrativos em todos os casos de condutores habilitados que atingiram 20 pontos ou mais. Na última sexta-feira o órgão já havia anunciado a abertura de processo para a suspensão da carteira do jogador Adriano, do Flamengo, que acumula 19 multas e 87 pontos.
Pelo menos outros cinco jogadores de clubes cariocas vão se juntar ao Imperador na categoria bons de bola, mas ruins de roda. Conforme O DIA mostrou domingo, o lateral direito Leo Moura, do Flamengo, soma 105 pontos, e o goleiro Fernando Henrique, do Fluminense, chega aos 74. O artilheiro Carlos Alberto, do Vasco, integra a seleção de pernas de pau do trânsito com 18 multas e 83 pontos. Assim como o técnico Joel Santana, do Botafogo, com 5 multas e 27 pontos.
3 MIL PROCESSOS POR MÊS
Os ex-jogadores Romário e Edmundo também estão na lista dos punidos. O Baixinho teve a carteira suspensa por ter se recusado a fazer o teste do bafômetro numa blitz da Operação Lei Seca. Ele terá que pagar multa de R$ 957,70. O Animal contabiliza 13 multas e 60 pontos nos últimos 12 meses. Ele responde a processo por ter descumprido duas suspensões de carteira determinadas pelo Detran, em 2006 e 2007.
Segundo o órgão, mensalmente são abertos cerca de 3 mil processos que podem levar à suspensão da carteira. Desde 2007, já foram instaurados 48 mil processos de suspensão de carteiras. Foram suspensos 13.888 motoristas, dos quais só 3.500 cumpriram a punição. Os 10.388 descumpriram a penalidade e seguem dirigindo.
Primo afirma que Adriano comprou moto
A 22ª DP (Penha) começou a ouvir depoimentos na investigação sobre as relações do jogador Adriano com traficantes do Complexo da Penha. Primo do Imperador, Vagner Sabino Lima afirmou ontem à polícia que tinha conhecimento de que Adriano havia comprado as duas motos Hornet 600 uma para o jogador e a outra em nome de Marlene Pereira da Souza, mãe do traficante Mica, emplacada em julho de 2008. Já Marlene, também esperada ontem, não compareceu à delegacia. Se ela não aparecer para explicar como a moto foi parar no nome dela, vai acabar se complicando. Pode até ser indiciada na associação para o tráfico, avisou o delegado Jader Amaral.
Agradecemos ao nosso colaborador Anires Fernandes pelo envio da matéria.
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