Camisa 10 e um dos principais nomes do Vasco, o meia Carlos Alberto está entre as esperanças do clube para a decisão da Taça Guanabara, contra o Botafogo, domingo, às 16h, no Engenhão. O jogador apresenta um lado light desde que foi reintegrado no ano passado e repete a liderança de outras conquistas da carreira. Elogiado pela comissão técnica e companheiros, o atleta é tratado como trunfo imprescindível na tentativa de levantar a primeira taça do ano.
A atual passagem pela Colina histórica apresenta um Carlos Alberto distante das polêmicas, conselheiro da comissão técnica e parceiro do clube nas dificuldades. Tanto que permaneceu por cerca de seis meses sem receber e confiou no discurso do diretor executivo de futebol René Simões. Por sua vez, o dirigente ressalta sempre que possível a importância do camisa 10 no meio de campo entre cartolas e jogadores.
A mudança de mentalidade faz com que Carlos Alberto vivencie novamente períodos importantes de uma carreira vitoriosa. Ele foi protagonista absoluto nas duas últimas conquistas como profissional: a Copa do Brasil de 2007 (Fluminense) e o Campeonato Brasileiro da Série-B 2009 (Vasco).
Atualmente, o mesmo não enverga a braçadeira de capitão, utilizada por Dedé, mas tem peso fundamental com boas atuações em campo e nos bastidores. No ano passado, Carlos Alberto disputou 35 jogos e marcou três gols. Em 2013, são oito apresentações e também três tentos assinalados. O desempenho empolga e coloca os elogios em evidência ao contrário das críticas de outrora.
A vida não é muito diferente do futebol. Nem tudo é como planejamos. Treino e me cuido. Tenho alguns anos pela frente e espero conseguir os objetivos. Sou pai de dois filhos e estou mais tranquilo. Tenho tranquilidade para falar dos meu erros e acertos. E sou honesto para dizer que em alguns momentos não consegui. As críticas inteligentes me fazem crescer e pensar. Se somar tudo, não me arrependo de nada, afirmou ao canal Sportv.
Caso conquiste a Taça Guanabara, Carlos Alberto irá levantar o segundo troféu pelo Vasco. No Rio de Janeiro, ele venceu o Campeonato Carioca de 2002 pelo Fluminense e trata como fundamental que o Cruzmaltino comece e traçar no domingo uma temporada de triunfos.