Em meia hora de conversa no vestiário, o Vasco tentou amenizar a dor da quarta frustração nos últimos três anos em finais de turno no Estadual. Ontem, dos titulares, só o goleiro Fernando Prass e o zagueiro Rodolfo foram a campo. Sozinho, o defensor deu voltas em torno do gramado, conduzindo uma bola. Sob chuva fina em São Januário, coube a Carlos Alberto, que há pouco mais de um mês nem fazia parte do elenco, explicar os erros que levaram o Vasco a deixar escapar mais um título.
Na hora que se perde é fácil apontar para um ou para outro. Se teve desatenção, teve de todo mundo disse o jogador, que ressaltou a diferença da derrota de domingo para a da Taça Guanabara de 2010, contra o próprio Botafogo, com quando ele ainda estava no time: A derrota maltrata, mas podemos vencer na Libertadores e botar uma pedra nisso. Tenho certeza que isso vai acontecer. Ficaria preocupado se não tivéssemos jogadores de qualidade. Hoje, tem Felipe, tem Juninho, tem Diego Souza. Somos jogadores acostumados com vitórias, mas com derrotas também.
O camisa 84 já até admitiu voltar ao time titular do Vasco, mesmo sem ainda estar na forma ideal.
A parte física ainda pega um pouco, até porque não fiz pré-temporada com o grupo. Mas dentro de campo é outra coisa. Se o Cristóvão optar por mim, estou preparado.
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