Nessa terça (17), em jogo válido pela segunda rodada do grupo A da Copa do Mundo, Brasil e México ficaram no empate sem gols na Arena Castelão em Fortaleza. A seleção até criou oportunidades e poderia ter saído de campo com os três pontos, mas um velho personagem, que já fez muitos vascaínos terem pesadelos, voltou para aterrorizar toda a nação brasileira.
O mês era outubro, o dia 24 e o ano 2007. Em São Januário, Vasco e América do México disputavam uma vaga nas semifinais da Sul Americana. Na primeira partida, vitória dos mexicanos por 2 a 0. No jogo de volta, o Gigante da Colina precisava devolver o placar para levar o confronto para as disputas de pênaltis.
Para conseguir essa missão, o cruzmaltino contava com Conca, Leandro Amaral, Alan Kardec e Romário, que nessa partida foi “treinador-jogador. Do outro lado, Ochoa foi suficiente.
Conhecido por ser o time da virada, o Vasco foi pra cima e abriu o placar logo no inicio da partida com Leandro Amaral. Naquele momento eram cerca de 75 minutos por uma bola para empatar o duelo. As chances vieram, mas o goleiro mexicano fez muitos vascaínos não acreditarem no que estavam vendo. O arqueiro brilhou tanto que nem o baixinho Romário conseguiu marcar naquele dia.
A partida terminou em vitória vascaína por 1 a 0, resultado insuficiente para que o clube carioca avançasse na competição. No dia seguinte, Ochoa foi assunto de muitos programas esportivos e foi estampado em muitas capas de jornais. Na maioria dos casos, as manchetes diziam que foi o dia que “Ochoa parou Romário.
Desde esse confronto épico, nenhum vascaíno esqueceu o goleiro mexicano que fechou o gol naquela noite. Contudo, não ficou nenhuma mágoa com atleta, apenas admiração por parte dos vascaínos. O que comprava isso, é o fato do jogador ter sido presenteado na passagem da delegação mexicana por São Januário, no ano passado, na Copa das Confederações.