NOTA – O réquiem amarelo
A ação proposta pela turma da choradeira e seu advogado togado, que era refutado no ano passado pelos coordenadores da campanha amarela, os quais se diziam estar completamente afastados dele, não prosperou da maneira assertiva pronunciada por pesquisadores contratados por um bando qualquer.
O autor em questão, durante a gestão anterior, pedia ao juízo para impedir inscrição de atletas do Vasco contratados, após tentar um ano antes tirar o clube do Ato Trabalhista, entre outras peraltices, em nome do prejuízo ao Vasco, e não especificamente em favor direto de seus clientes.
Na qualidade de advogado é claro que ele pode fazer isso, mas contraria o estatuto do Vasco, porque causa prejuízos conscientes ao clube, a partir de pedidos desnecessários, mas talvez prazerosos, pois atingiam a quem estava gerindo e isso pareceu estar na frente do Vasco, mais de uma vez.
Ele, Alan Belaciano, possui um currículo invejável na qualidade de sócio do clube, pois pleiteou entrar no quadro em abril de 2013, mas tentou buscar a exclusão dos associados que tiveram a pretensão na mesma época, de forma legítima, cumprindo os preceitos estatutários, como ele próprio o fez.
Aqueles associados ficaram mais de um ano e meio sendo achincalhados, com mensalidades em dia, enquanto era jogado para a mídia pelo grupo amarelo e seu representante oculto (às vezes), serem parte de um ato ilegal ou não estatutário, quando, na verdade, era o contrário.
O massacre nas eleições do primeiro turno em 2014 (1.056 votos de diferença) poderia ter sido dado em 2017 se simplesmente fossem mantidos todos aqueles sócios ativos, bastando, para isso, apenas executar ação idêntica a feita pela gestão atual recentemente.
Mas para a eleição de 2017 mais de dois mil sócios que adentraram o quadro social em 2013 já haviam sido eliminados do mesmo, por período de inadimplência, entre eles seguramente número bem superior a 200 vinculados ao Casaca!, que entendeu as dificuldades, motivos, etc… e com tristeza, mas sem outro remédio, os viu fora do pleito.
Por três anos o candidato bi vice falou em eleição fraudada, a realizada em 2014, declarando isso em várias mídias, jogando o nome do clube no ralo, por que se viu inconformado com o resultado milenar experimentado por seu grupo.
O curioso, aliás, daquela eleição é o fato de que a chapa amarela contava com o apoio da situação e estava na véspera do pleito ainda buscando com Roberto Dinamite (buscar e gerúndio tem tudo a ver com ambos) uma canetada insidiosa.
O objetivo vil era impedir que um número próximo a 3.000 (TRÊS MIL) sócios em dia e com 20 meses de vida associativa votasse.
Lembrando que antes, em agosto, deu-se um golpe contra decisão do Conselho Deliberativo, pois este havia definido a saída de Roberto Dinamite (apesar do voto contrário dos futuros amarelos), conforme preceitua o estatuto do clube.
Junto ao ato houve a criação de uma comissão para gerir o clube até as eleições, as quais foram adiadas pouco antes por ações amarelas nos bastidores (basta ver a autoria e patronos delas), pois deveria ter sido o pleito de São Januário realizado no início de agosto daquele ano (2014).
O estatuto do Vasco e papel higiênico para essa turma tem pouca distinção quando isso lhes interessa. O discurso é diferente da prática.
Veio então o primeiro turno das eleições de 2017 e a discussão jurídica a respeito de uma urna sub judice antes mesmo do pleito se iniciar.
Entendemos até hoje ter sido um erro a decisão de se retirar uma urna inteira do pleito, sem a devida verificação de nome por nome, presente nela.
Dever-se-ia considerar haver sócios remidos naquela urna, bem como várias pessoas que se declararam aptas, com mensalidades pagas e entrada regular no quadro social.
Mesmo assim, fomos para o segundo turno respeitando a decisão e vimos nele um pleito absolutamente limpo, no qual a chapa vencedora teve dois candidatos predispostos a concorrer à presidência.
Os que encabeçaram as respectivas campanhas dos dois grupos fizeram questão de irem para a disputa com camisas de cor diferente (verde e amarela), inscrições diferentes na indumentária, referente, cada uma, ao movimento no qual estariam votando.
Sem a referida junção, a chapa azul teria ganho com uma margem de 200 a 300 votos de diferença, excluindo quaisquer deles da urna 7.
Embora fosse direito estatutário de qualquer um dos 300 membros do Conselho Deliberativo se candidatar ao cargo de presidente administrativo, os dois postulantes eram da chapa amarela.
Um candidato estava com os verdes, outro com os amarelos. Quem ganhou? Aquele que não desrespeitou na campanha e após a vitória no primeiro turno os conselheiros natos, em maioria.
O pedido de anulação das eleições, cerca de nove meses após o ocorrido, é de um cinismo atroz.
O Casaca! acompanhou, desde a propositura desta ação última, tudo com a devida calma, necessária aliás para que muitos dos vinculados a nós que compunham a chapa também pudessem mantê-la.
A revolta dos chamados casaquistas era e é uníssona, pois o pedido feito pelo autor expôs inúmeras pessoas, suas famílias, taxadas que foram como fraudadores de um pleito.
Cada uma dessas pessoas foi exposta na mídia, com citação nominal ou não, tendo de explicar nada ter a ver com qualquer tipo de fraude.
Hoje querem os presentes na chapa saber o motivo dessa baixeza, dessa tentativa inominável de se jogar na lama o nome de sócios grandes beneméritos, beneméritos, eméritos, remidos, benfeitores remidos, proprietários e patrimoniais, gerais (no caso dos três últimos citados, pagantes e com mensalidades quitadas há pelo menos cinco anos interruptos até a data final de apresentação da lista ao quadro social), por parte desse completamente irresponsável grupo amarelo.
As pessoas a quem encontramos no dia do primeiro turno das eleições, ano passado, tinham a satisfação de estar com seu nome ali lembrado, mesmo os suplentes, porque entenderam na lembrança uma homenagem e um convite para continuação de um projeto de três anos.
Democracia é isso. Cada chapa se inscreve e visa um caminho para o clube, quando ele não é só contra uma pessoa, como vimos durante seis anos e cinco meses.
Não somos nós, é o Vasco quem está de saco cheio desse desrespeito frequente com as pessoas. Se você está do outro lado é tratado como pária, se está próximo vira santo.
Não há santos nem párias, há projetos e visões, pessoas que se agregam e se lançam com a cara, a coragem e seus nomes para gratuitamente ajudarem o clube, pois os conselheiros não são remunerados pela função exercida.
O associado presente em uma chapa não pode ser alvo de pedido algum amoral, a não ser que haja provas irrefutáveis contra ele.
É fato que a ampla maioria dos inconformados com o fracasso retumbante do projeto de Vasco idealizado à época pelo MUV e desastroso para o clube, vide quase dobra de dívida em seis anos e cinco meses e decréscimo institucional visível, veem uma segunda chance, desde 2014, numa versão amarela.
A migração dos inconformados daquela é evidente. Eles não aparecem nas mídias de maior discussão, públicas, com vergonha, mas travestidos de fakes sem vergonhas, aí sim atuam.
A forma, por exemplo, como se tratam Beneméritos e Grandes Beneméritos nas mídias fomentadas com tom amarelo não deve absolutamente nada ao feito pelo MUV durante quase 15 anos, tanto como oposição quanto em sendo situação.
O grupo amarelo, os fakes, encomendados ou criados, perderam completamente a noção de limite, de limite institucional. Estão totalmente isolados do processo político, por vontade própria, culpa própria. Procuraram por isso.
De nossa parte o repúdio pelo caminho percorrido, que demonstra exatamente como não se deve agir, quando em busca do poder.
Não é novidade.
Tentaram eles barrar de uma eleição número próximo a 3.000 eleitores, desta feita buscaram fazer o mesmo com mais de 160 elegíveis.
O MUV aprova, os robôs também, a turma do Ódio vibra, mas todos juntos se perdem, em razão dos próprios atos e opções.
Casaca!