Política

Casaca emite nota sobre gestão do Maracanã

O anúncio feito pelo Governo do Estado acerca do rompimento do contrato de concessão do Maracanã, em 18 de Março último, traz como motivação a inadimplência do Consórcio que, desde maio de 2017, não teria honrado seus compromissos com o governo estadual. Apoia-se, ainda, numa sentença judicial de primeira instância que já houvera suspendido o contrato, face a irregularidades. Causa estranheza a celeridade do processo de concessão adotado, desde seu início até a decisão que concedeu, temporariamente, a administração do estádio ao Flamengo e a seu pequeno satélite das Laranjeiras. Segue o jogo, concede-se benefício da dúvida a tal atitude governamental. Muitas dúvidas.

Todavia, ao Casaca cabe apontar a inaceitável postura do presidente do Vasco, Dr. Alexandre Campello que, em plena navegação em seu mandato de presidente digital, limitou-se a emitir opiniões dispersas e frases de efeito sem efeito algum, conduzindo a situação de maneira absolutamente inadequada, sempre vacilante e irresoluto. O presidente das hashtags. Em verdade, trouxe de volta os tempos de seu assemelhado sem diploma, o ex-presidente Roberto Dinamite, que deu de ombros e entregou a chave do Maracanã, lá em 2013, ao clube da Gávea e a seu criado de três cores, inclusive permitindo que fosse agredido um direito costumeiro e pacífico do Vasco, que ocupava, desde a fundação do estádio, o lado direito das cabines.

O Vasco sequer apresentou uma proposta concreta. Alegou-se falta de tempo hábil para tal. Segundo reportagem do GE, o clube teria apresentado uma minuta de iniciativa. Na verdade, nada mais do que diminuta iniciativa, visto que se tratou de mera manifestação de vontade. Entretanto, o rival e seu boneco de estimação o fizeram. Agiram nos bastidores, costuraram o acordo, enquanto Campello titubeava em seu dever de oficio. Vale lembrar que, desde setembro de 2018 há decisão judicial de primeira instancia determinando o fim da concessão. Assim sendo, com o evidente interesse estratégico envolvido na questão, era de se esperar que a diretoria administrativa já houvesse desenvolvido um plano de gestão, assim como fez o rival. Todavia, nosso presidente, a despeito do incomum ingresso de recursos que teve a sua disposição, não é capaz de nada além de vender o almoço para comprar o jantar, na base do fiado. Visão estratégica? Não há o mínimo de competência para tal.

Resta agora que o presidente do clube assuma a função de presidente real e procure agir de maneira firme, exercendo o papel que não exerceu durante as três semanas em que o atual modelo de concessão temporária foi delineado. A bem da verdade, esse foi mais um passo para que a dupla colorida, mestre e servo, assumam o controle do estádio por 35 anos, ferindo interesses históricos e estratégicos do Club de Regatas Vasco da Gama, manobra que se tornou, aparentemente, ainda mais ágil, face a imobilidade do presidente Campello, que assistiu, de forma lamentável, a toda a cadeia de acontecimentos, como mero coadjuvante sem brilho algum.

Por fim, espera-se que haja reversão na Justiça. Com a palavra o jurídico do Vasco.

Rafael Furtado

Fonte: Casaca!
  • Quinta-feira, 21/11/2024 às 20h00
    Vasco Vasco 0
    Internacional Internacional 1
    Campeonato Brasileiro - Série A São Januário
  • Domingo, 24/11/2024 às 16h00
    Vasco Vasco
    Corinthians Corinthians
    Campeonato Brasileiro - Série A Neo Química Arena
  • Sábado, 30/11/2024 às 21h30
    Vasco Vasco
    Atlético-GO Atlético-GO
    Campeonato Brasileiro - Série A São Januário
  • Quarta-feira, 04/12/2024
    Vasco Vasco
    Atlético-MG Atlético-MG
    Campeonato Brasileiro - Série A São Januário
  • Domingo, 08/12/2024
    Vasco Vasco
    Cuiabá Cuiabá
    Campeonato Brasileiro - Série A Arena Pantanal
Artilheiro
Pablo Vegetti 20
Jogos
Vitórias 23 (38,98%)
Empates 17 (28,81%)
Derrotas 19 (32,20%)
Total 59
Gols
Marcados 75 (49,67%)
Sofrido 76 (50,33%)
Total 151
Saldo -1
Cartões
Amarelos 148 (91,93%)
Vermelhos 13 (8,07%)
Total 161