O HD e a Vila Mimosa
E não é que a moça de vendas (é, de vendas…) que segura a balança com pose olímpica e ar virginal, por intermédio de alguma organela de seu corpo de pão bolorento e fina casca, ressuscita o tal do HD. Pobre HD. Não bastasse ser prova imprestável, não bastasse que todos lhe houvessem passado as mãos gulosas…
Eis que volta o pobre diabo à carga, sacado de seu mimoso refúgio, de sua perfeita comunhão junto às quengas – e sabe-se lá mais quem – pelos mesmos de sempre, os vascaínos que não são Vasco, os administradores modernos que nada administram, auditores que jamais auditaram recursos generosos aos “Marieis” da vida…
Coincidentemente aparecem todos os eles, justo em mais um momento de decisão, justo quando há negociações as mais variadas em andamento, justo quando o Vasco torna a recuperar-se de um processo eleitoral pernicioso, contaminado pela peçonha que ora retorna, como diz a letra da canção, num indo e vindo infinito.
A moça de vendas, lenta e cara por natureza, sempre encontra nos mimosos e republicanos misteres do Vasco a oportunidade de redimir-se perante à sociedade, demonstrando invulgar agilidade, balançando o instrumento sem peso e nem medida, sem riscos de punições. Tudo isso sem retirar a faixa que venda…
No fim das contas, nada de novo, nada que surpreenda, nada que não me faça recordar da famosa “oportunidade de ouro”. O Vasco??? Deixa pra lá…