Política

Casaca responde nota publicada pelo grupo de Júlio Brant

Nota atribuída a um grupo de oposição menciona a expressão “rebaixamento moral” ao se referir às consequências da decisão judicial que restabeleceu a verdade das eleições vascaínas acontecidas em 7/11. 
 
Ocorre que uma simples visita à chapa deste grupo nos faz concluir quem eles são: os verdadeiros protagonistas do rebaixamento moral sofrido pelo clube. 
 
No folheto que traz os candidatos a conselheiros pelo grupo, leem-se nomes de nove pessoas que participaram com cargos da gestão MUV, iniciada em 01/07/2008, além de muitos outros conselheiros que eram também conselheiros da gestão MUV e o são agora.

Quem são eles, se não os mesmos que de alguma forma contribuíram para a degradação patrimonial, queda vertiginosa em cotas de TV ao se comparar o Vasco com seus adversários diretos, calote fiscal, inadimplência com credores diversos?
Quem são eles, se não os mesmos que em 6 anos fizeram do Vasco freguês do Botafogo no período e vencedor de apenas 3 confrontos com o Flamengo em 22 realizados?
 
Quem são eles, se não os mesmos que deixaram como legado 3 meses de salários atrasados, 10 milhões em dívidas com a Cedae e água cortada? 
 
Quem são eles, que conquistaram um título somente, com time que é pago hoje, já que na época não pagavam nada dos compromissos que assumiram? 
 
Quem são eles, se não engenheiros de escândalos internacionais envolvendo o nome do clube, cobrado na FIFA por não pagar pelos atletas que adquiriu ou por galhofas lamentáveis como a parceria com o Vasco de Sines?
 
Sim, são os mesmos que, liderados por Olavo Monteiro de Carvalho, o mentor da República das Bananeiras, dão roupagem nova ao fantoche da vez, após liquidarem com uma bela história de idolatria entre a torcida e o fantoche então escolhido, Roberto Dinamite.
 
São os mesmos que prometeram CT e entregaram um charco em Maricá e um despejo da Barra da Tijuca. Que prometeram estádio remodelado e entregaram o rúgbi de 7 em Bangu. Que prometeram conquistas e entregaram dois rebaixamentos diretos. 
 
São os mesmos que prometeram transparência e, algo inédito nos tempos modernos, abdicaram de apresentar propostas orçamentárias e analisar balanços patrimoniais. A transparência de adequação aos interesses próprios.
 
Portanto, se há rebaixamento moral do Vasco, evidentemente ele deve ser creditado a quem de direito, aos que fizeram por onde, aos que dividindo o clube em capitanias hereditárias, diminuíram-no. 
 
O discurso falacioso que prega renovação não resiste à simples investigação da cédula eleitoral oposicionista. Porque são mais do mesmo. São o café requentado. O pão dormido. A farsa metrossexulizada do Vasco. Capaz de enganar apenas aqueles que ainda creem que visão de futuro pode se resumir a personagens fabricados que têm por trás de si o arcaico, o vencido, o tosco.
 
Mas, não. O vascaíno respondeu nas urnas e seguirá bradando agora: a reconstrução continua. E o verdadeiramente novo se anuncia para breve. 
 
CASACA!

Fonte: Casaca!
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