Revelado pelo Vasco, o goleiro Jordi, de 26 anos, avalia propostas de dois clubes de Portugal e sondagens de equipes da Série A do Campeonato Brasileiro após ingressar com uma ação de litígio contra o clube carioca na Justiça do Trabalho.
Para se desvincular do Cruz-Maltino, o jogador alega o não recolhimento do FGTS desde 2017. Também diz não ter recebido férias e 13º do mesmo ano, além de uma premiação de 2019 e salários atrasados de 2020. A informação inicial de seu processo foi publicada pelo "Esporte News Mundo" e confirmada pelo UOL Esporte.
Um dos clubes portugueses interessados em Jordi é o Paços de Ferreira, que está na Primeira Divisão do país e que, curiosamente, se chamava Futebol Clube Vasco da Gama em sua origem.
Sequer treinou
Após acionar o clube na Justiça, Jordi sequer se reapresentou para o treinamento de ontem (3), no estádio do São Cristóvão. Ele também já não havia participado do jogo-treino contra o Volta Redonda no último sábado (1º), vencido pelo Vasco por 2 a 1, também no campo do clube vizinho a São Januário.
Abel não o liberou para o Ceará
Após ser um dos destaques do Campeonato Brasileiro do ano passado atuando pelo rebaixado CSA, Jordi voltou de empréstimo e recebeu uma proposta do Ceará. Porém, o técnico do Vasco na ocasião, Abel Braga, não o liberou, por entender que ele seria útil ao elenco. No entanto, o goleiro acabou tendo poucas oportunidades, atuando em apenas uma partida como titular, no clássico com o Flamengo pelo Campeonato Carioca.
Em algumas ocasiões, Jordi sequer ficou no banco de reservas para Fernando Miguel, sendo preterido pelos jovens Lucão e Alexander, algo que também o incomodou.
Vasco irá recorrer
O Vasco, por sua vez, não pretende deixar barato. Embora ainda não tenha sido notificado, o clube já informou que irá recorrer da ação na Justiça do Trabalho.
Porém, vale lembrar que o Cruz-Maltino tem sofrido derrotas deste tipo no tribunal recentemente, como por exemplo, os casos dos meias Wagner e Thiago Galhardo e do atacante Maxi López.