Em depoimento na manhã de ontem na 50 DP, em Itaguaí, o técnico Cássio e o coordenador Luiz Carlos Junior admitiram que não havia médicos nem equipamento para atendimento no CT onde passou mal e depois morreu o garoto Wendel, de 14 anos. Os funcionários também se eximiram da responsabilidade pela alimentação do menino.
\" Eles falaram que não tinha equipe médica pois não era treinamento competitivo. Era peneira de 30 minutos. Nossa busca é saber se, com os equipamentos, ele poderia ter sido salvo \" disse o delegado-assistente André Bueno.
Cássio e Luiz Carlos justificaram que, por não ter vínculo com o Vasco, Wendel não estava nas dependências do clube. Assim, eles não sabiam se ele tinha se alimentado.
\" Disseram que fazem chamada no ônibus, que perguntam como estão, que deram água e isotônico no treino \" afirmou.
Hoje, vão ser ouvidos mais três funcionários do Vasco. Mais para frente até o empresário Pedrinho Vicençote, dono do CT, e a mulher que recebeu Wendel no alojamento serão chamados a depor.