RIO - A investigação da morte de Wendel Venâncio Silva, que faleceu na semana passada durante testes no CT do Vasco, em Itaguaí, continua sendo apurada pela 50ª DP (Itaguaí). Nesta quinta-feira pela manhã, o delegado Júlio César Vasconcellos pretende colher os depoimentos do treinador da categoria sub-15 do clube, Cássio, que socorreu o menino de 14 anos; do preparador físico Gutemberg Silva, do coordenador técnico Sérgio Freire; do diretor da base Humberto Rocha e do massagista Mauro Bonfim. Os três primeiros já haviam sido intimados, mas não compareceram na última segunda-feira. Apenas um representante do Vasco foi até a delegacia para avisar o não comparecimento.
O delegado Júlio César Vasconcelos também aguarda para esta quinta-feira o laudo local feito pela perícia no dia seguinte à morte de Wendel. No CT não havia médico do clube nem ambulância. Já o laudo cadavérico, que confirmará a causa do falecimento do garoto, não sairá esta semana.
- O perito retirou material para exame laboratorial. Demora um pouco para termos resultados conclusivos. Mas foi feito pedido de urgência - disse o delegado.
Como a família de Wendel é de São João Nepomuceno, em Minas Gerais, o delegado enviará uma carta precatória para que os parentes possam depor na cidade e agilize a investigação.