A Comissão de Arbitragem da CBF divulgou, nesta segunda-feira (26), a atuação do árbitro assistente de vídeo (VAR) em Vasco (RJ) x Goiás (GO) pela 11ª rodada do Brasileirão Assaí 2023. Confira a seguir o conteúdo disponibilizado de forma didática ao público do futebol:
Brasileirão Série A Assaí 2023: Vasco (RJ) X Goiás (GO) - 11ª rodada
REVISÃO 1
Situação Protocolar: Revisão de gol
Decisão: Após a revisão o gol é invalidado por impedimento
Assista
Regra 11
Um jogador em posição de impedimento quando a bola for tocada* por um companheiro de equipe será punido somente se chegar a participar do jogo de forma ativa, ao:
• interferir no jogo por tocar em uma bola passada ou tocada por um companheiro; ou
• interferir em um adversário ao:
• impedi-lo de tocar ou ter condições de tocar na bola por claramente obstruir o campo de visão do adversário; ou
• claramente tentar tocar em uma bola que se encontrar próxima de si quando essa ação afetar um adversário; ou
• executar uma ação que claramente afete a possibilidade de um adversário ou tocar na bola
• obter vantagem por tocar na bola ou interferir em um adversário quando a bola:
• tiver desviado ou tocado nas traves, no travessão, em um membro da equipe de arbitragem ou em um adversário;
• tiver como origem uma defesa deliberada feita por qualquer adversário.
Não se considerará que um jogador em posição de impedimento obteve vantagem quando receber a bola de um adversário que tocou deliberadamente nela, incluindo com um toque de mão deliberado, a menos de que se trate de uma defesa deliberada do adversário.
Uma "defesa deliberada" ocorre quando um jogador para ou tenta parar uma bola que se dirige para o interior da meta ou para muito próximo dela com qualquer parte do corpo exceto as mãos ou os braços, a não ser que o goleiro esteja dentro da área penal.
* Deverá ser considerado o primeiro ponto de contato ao tocar na bola.
REVISÃO 2
Situação Protocolar: Revisão de gol
Decisão: Após a revisão o gol é invalidado por impedimento
Regra 11
Um jogador em posição de impedimento quando a bola for tocada* por um companheiro de equipe será punido somente se chegar a participar do jogo de forma ativa, ao:
• interferir no jogo por tocar em uma bola passada ou tocada por um companheiro; ou
• interferir em um adversário ao:
• impedi-lo de tocar ou ter condições de tocar na bola por claramente obstruir o campo de visão do adversário; ou
• claramente tentar tocar em uma bola que se encontrar próxima de si quando essa ação afetar um adversário; ou
• executar uma ação que claramente afete a possibilidade de um adversário ou tocar na bola
• obter vantagem por tocar na bola ou interferir em um adversário quando a bola:
• tiver desviado ou tocado nas traves, no travessão, em um membro da equipe de arbitragem ou em um adversário;
• tiver como origem uma defesa deliberada feita por qualquer adversário.
Não se considerará que um jogador em posição de impedimento obteve vantagem quando receber a bola de um adversário que tocou deliberadamente nela, incluindo com um toque de mão deliberado, a menos de que se trate de uma defesa deliberada do adversário.
Uma "defesa deliberada" ocorre quando um jogador para ou tenta parar uma bola que se dirige para o interior da meta ou para muito próximo dela com qualquer parte do corpo exceto as mãos ou os braços, a não ser que o goleiro esteja dentro da área penal.
* Deverá ser considerado o primeiro ponto de contato ao tocar na bola.
Princípios do VAR
1. A tecnologia de vídeo só será usada para corrigir erros claros e incidentes não vistos nas situações pré-definidas e que podem mudar o rumo do jogo:
- Gol ou não gol;
- Pênalti ou não pênalti;
- Cartão vermelho direto
- Erro de identificação (o árbitro adverte ou expulsa o jogador errado).
2. A decisão final será sempre do árbitro.
3. Os Árbitros Assistentes de Vídeo (VARs) são membros da arbitragem e qualquer informação fornecida ao árbitro por um VAR será tratada da mesma forma que uma informação recebida de uma árbitro assistente, árbitro assistente adicional ou do quarto árbitro.
4. O árbitro sempre tomará sua decisão independentemente da existência dos VARs, ou seja, o árbitro não pode não tomar uma decisão, remetendo a situação ao VAR. Se o árbitro decidir não paralisar o jogo devido a uma possível ofensa, a decisão (de permitir a continuação do jogo) poderá ser revisada. Em raras ocasiões o árbitro pode consultar o VAR. Por exemplo, ao pedir para identificar o jogador que deve ser punido.
5. A decisão original tomada pelo árbitro não será alterada, salvo se a revisão pelo vídeo mostrar que a decisão foi claramente errada.
6. Só o árbitro poderá iniciar uma revisão. O VAR (e os demais membros da arbitragem) só poderão recomendar que o árbitro faça uma revisão.
7. Seja qual for o processo de revisão, não pode haver pressão para que uma decisão seja revisada rapidamente, pois a precisão é mais importante que a pressa.
8. Os jogadores e a equipe técnica não podem ficar ao redor do árbitro, nem tentar influenciar sua decisão, ou no processo de revisão. O jogador que usar o ‘sinal de revisão’ de modo ostensivo dever ser advertido (cartão amarelo).
9. O árbitro deverá permanecer ‘visível’ o máximo possível durante o processo de revisão, para garantir transparência.
10. Se o jogo continuar após um incidente revisável, qualquer medida disciplinar tomada ou exigida durante o período pós incidente não pode ser cancelada, ainda que a decisão original seja alterada (com exceção de advertência ou expulsão por parar um ataque promissor ou uma chance clara de gol).
11. Há limites – antes da decisão e depois de um incidente – para que uma revisão possa ser feita.
12. Na medida do possível, o protocolo VAR visa cumprir os princípios e a filosofia das Regras do Jogo.
Protocolo do VAR
Sobre as Regras do Jogo, é importante ressaltar o seguinte trecho da Regra 5
1. A autoridade do árbitro
Todos os jogos são disputados sob o controle de um árbitro, que tem total autoridade para cumprir as regras do jogo.
2. Decisões do árbitro
O árbitro tomará suas decisões segundo seu critério e de acordo com as regras e o “espírito do jogo”. As decisões terão por base a própria opinião do árbitro, que tem o poder discricionário para tomar medidas adequadas no âmbito das regras do jogo.