A CBF deve confirmar para a próxima terça ou quarta-feira - mais provável que seja na quarta - a reunião para analisar o aumento de cinco para sete o número de estrangeiros relacionados por partida. O tema vai ao Conselho Técnico para decisão por maioria dos clubes.
O estudo da CBF vai apontar prós e contras da medida e também conhecer estudo de caso do futebol equatoriano. No fim do ano passado, presidentes de clubes da primeira divisão do Equador votaram por ampla maioria para aumento de seis para oito número de estrangeiros - foram 19 votos a favor, cinco contra e duas abstenções.
A liga equatoriana é a que mais aceita jogadores de fora do país de origem no futebol sul-americano. Na Argentina, os clubes podem ter seis por elenco, mas só relacionar para as partidas cinco, como no Brasil. Na América Latina, a liga norte-americana não tem limite para estrangeiros, enquanto no México são até nove jogadores "gringos".
Os clubes que comandam o movimento são São Paulo, que tornou pública a questão com seus oito estrangeiros, Athletico (7), Corinthians (6), Grêmio (6) e Flamengo (4). O Santos também acompanha estes clubes e, no ano passado, teve proposta ignorada pela gestão anterior da CBF.
A diretoria de Registro e Transferência vai abordar dois lados da questão técnica para atrair mais estrangeiros: ao mesmo tempo que o Brasil se consolida ainda mais como a maior liga do continente pode haver impacto nas categorias de base, com menos espaços para jogadores brasileiros. Este é o principal fator para não liberar de uma vez por todas a inscrição de estrangeiros no futebol nacional.
O ge consultou clubes das principais divisões do futebol brasileiro. A maioria se mostrou favorável ao aumento - na Série A, fora os já listados acima, responderam positivamente para subir de 5 para 7 América-MG, Goiás, Internacional e Fortaleza. O que significa que é metade da série A e reflete tendência pela aprovação.