Enquanto dirigentes e funcionários do Vasco celebravam dentro de São Januário o aniversário de 123 anos do clube, do lado de fora da sede cruz-maltina o clima era diferente. Torcidas organizadas se reuniram na porta do estádio para protestar contra o atual momento do time e pediram a saída do presidente Jorge Salgado.
Outro alvo dos torcedores foi o diretor executivo de futebol, Alexandre Pássaro. Os manifestantes exibiram faixas cobrando Salgado pelo aporte prometido de investidores no valor de R$ 70 milhões. Em entrevista coletiva na semana, o presidente disse que a pandemia e a instabilidade política do Vasco atrapalharam a captação.
Celebração oficial reduzida
Dentro de São Januário, a celebração pelo aniversário do clube começou com a tradicional alvorada, com hasteamento de bandeiras, seguida por um café da manhã. Vice-presidentes e funcionários estiveram presentes.
A programação foi reduzida em virtude do atual momento do time na Série B do Brasileirão - uma live comemorativa, com direito a roda de samba, foi cancelada.
– Gostaria de agradecer a presença de todos que vieram celebrar o aniversário de 123 anos do Club de Regatas Vasco da Gama. Iremos começar as comemorações hasteando as bandeiras e depois haverá um café da manhã junto aos funcionários. Às 8 horas haverá uma missa na capela de Nossa Senhoras das Vitórias e depois seguiremos rumo a Caxias, onde iremos inaugurar a expansão do nosso Centro de Treinamento da Base – disse Salgado.
Em meio a celebrações e protestos, o Vasco entra em campo neste sábado, às 19h (de Brasília). A equipe enfrenta o Operário no estádio Germano Krüger, no Paraná, pela 20ª rodada da Série B.