Nesta quinta-feira, o Nacional será o rival do Vasco, que busca a primeira posição no Grupo 5 da Libertadores. Mas historicamente, o clube uruguaio pode se dizer \"amigo\" do futebol do Brasil. Em sua sede, na cidade de Montevidéu, não faltam imagens de ídolos brasileiros e que também deixaram sua marca no país vizinho. No entanto, há também alguns personagens que podem ser considerados \"vilões\" verde-e-amarelos.
Na galeria de fotos exposta em sua sede, localizada perto do Estádio Gran Parque Central, constam jogadores que se destacaram no Brasil e que também fizeram história pelo Nacional. Nos corredores do local - que além de abrigar a parte administrativa do clube serve como museu e sala de troféus - há imagens dos brasileiros Domingos da Guia, que foi campeão em 1933, e Manga, que defendeu o Nacional na década de 60.
Célio Taveira Filho é a ligação direta entre Vasco e Nacional. Ele foi o maior artilheiro vascaíno na década de 60, quando marcou cem gols - segundo os registros oficiais. Em 1966 deixou São Januário e foi defender o clube uruguaio, onde tornou-se uma referência, sagrando-se campeão em 1969.
Em relação aos uruguaios, o maior destaque é Hugo de León, zagueiro que foi campeão mundial pelo Nacional em 1980 e 88 e conquistou o mesmo título pelo Grêmio, em 83. Rodolfo Rodriguez, que brilhou no Santos, também está eternizado no time campeão intercontinental em 1980. Há também uma imagem de Loco Abreu, que é torcedor fanático do clube e é ídolo do Botafogo.
Mas os personagens que ligam o Nacional ao futebol brasileiro não são apenas heróis. O quinteto formado por Rodolfo Pini, Julio Pérez, Aníbal Paz, Eusebio Tejera e Schubert Gabetta fez parte da seleção do Uruguai que venceu o Brasil na final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã. Os dois últimos foram titulares da Celeste.
Já classificado para as oitavas de final da Libertadores, o Vasco enfrenta o Nacional às 21h50m (de Brasília), no Estádio Gran Parque Central. O GLOBOESPORTE.COM acompanha o duelo em Tempo Real.