Campeão gaúcho em 1997 (Internacional) e 1999 (Grêmio), da Copa Sul-Minas, em 1999 (Grêmio), e da Copa Nordeste, em 2000 (Sport), esta é a terceira vez que o treinador Celso Roth dirige uma equipe carioca. De abril a agosto de 2005, ele teve uma passagem que não deixou saudades na Gávea, sendo demitido após três derrotas consecutivas no Brasileiro, para Paraná, Fortaleza e Goiás. Ele saiu com o Flamengo na zona de rebaixamento. Sob o comando de Roth, foram 19 jogos, sendo cinco vitórias, quatro empates e dez derrotas, num aproveitamento de 33,3%.
No mesmo mês, o técnico foi anunciado no Botafogo como substituto de PC Gusmão. Longe de ser uma unanimidade, comandou o time em 21 partidas. Venceu oito, perdeu oito e empatou cinco, com 46% de aproveitamento e 25 gols marcados. Com Celso Roth à beira do campo, o Botafogo só fez três gols numa única partida. A tática de manter a equipe na retranca lhe rendeu críticas e desafetos, entre eles o vice-presidente geral à época, Mário Sérgio Pinheiro, que após uma derrota para o Vasco ameaçou renunciar caso Roth não fosse demitido. Os gritos de \"burro\" vindos da arquibancada também eram uma constante. No fim, o treinador conseguiu manter o time na zona de classificação para a Copa Sul-Americana.
- Trabalhei no Flamengo numa situação inusitada, com muitas dificuldades e uma renovação de jogadores disse.
- No Botafogo, assumi deixando claro que não ficaria após o Brasileiro.
Abrir mão da renovação teve um preço alto. Ficou sem trabalho desde então e, ano passado, viajou para assistir à Copa do Mundo. Jura que recebeu convites, nenhum dentro do que gostaria - O Vasco veio em boa hora:
- Pude ter uma avaliação de fora das coisas que acontecem no mundo do futebol até receber esse convite honroso.