Ao estabelecer um teto salarial para contratar o próximo treinador, o Vasco esbarrou no próprio limite e tem dificuldade de encontrar um nome com boas referências que aceite a oferta. Após a recusa de Marquinhos Santos, que estava apalavrado, mas declinou alegando problemas de saúda da esposa, o presidente Eurico Miranda atirou para vários lados ontem, e ouviu que a grana está curta. Entre as opções ventiladas, houve contato com Celso Roth, sem clube.
A diretoria do Vasco fez uma proposta de R$ 130 mil mensais para o técnico gaúcho, mais R$ 25 mil para um auxiliar. Os números não agradaram o treinador, que recebia mais de R$ 200 mil no Coritiba.
Gilson Kleina, que já havia sido contatado, voltou aos planos, mas o salário no mesmo patamar da época de Palmeiras, também de mais de R$ 200 mil, sem contar com dois auxiliares e um preparador físico, o deixa longe. Apesar disso, o empresário Anderson Suave acredita que possa haver um acordo.
— Acredito que se adequaria, ele tem vontade de trabalhar no Rio com o Vasco, fazer um bom planejamento, para que possa ser melhor remunerado depois. Salário não é problema. Temos duas situações avançadas, mas não está fechado — afirmou o agente, que está em contato com alguns clubes.
O gerente de futebol Paulo Angioni afirmou que o clube vai rediscutir os nomes mas manter a ideia de renovar.
— O Kleina está no mercado dos modernos e jovens treinadores. Acredito que a linha seja essa — afirmou.
Nomes como do técnico Claudinei Oliveira, do Atlético-PR, e de Petkovic, que trabalhou na base do clube, circularam no Vasco . Resta saber se Eurico Miranda vai manter o teto salarial e esperar, já que o tempo de reformulação está curto.