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Central-PE tem o seu Renato Gaúcho no banco de reservas

A situação é parecida, um ex-jogador disputando um animado \"rachão\" com os seus comandados. As brincadeiras são as mesmas. Até aposta rola no recreativo nas vésperas dos confrontos. Essa cena não é nas Laranjeiras ou em São Januário, locais em que o técnico Renato Gaúcho ficou conhecido pela interatividade com o seu grupo de comandados. A imagem foi vista nesta terça-feira no Estádio Lacerdão, em Caruaru, e o personagem é Roberto de Assis, treinador do Central-PE, adversário do Vasco, em partida válida pela segunda fase da Copa do Brasil.

Na equipe cinza, Roberto Assis atuava como um autêntico centroavante, comandando os meias e pedindo passes certeiros para marcar um gol. Porém, o que se viu do treinador foram apenas reclamações, já que não recebeu nenhuma boa assistência. No fim, o comandante do Central-PE deixou o recreativo de lado para fazer um trabalho de bolas paradas, tudo para tentar surpreender o rival nesta quarta-feira.

- Parei tem dois anos. Ainda corre no meu sangue o prazer de jogar uma pelada, e o recreativo é aquele momento de descontração e eu costumo participar. Com isso aí, a gente não perde o comando. A gente está sempre perto do atleta, sabe o que ele está precisando. Você é um companheiro nessa hora - afirmou o treinador.

Estilo parecido com o de Renato Gaúcho? Roberto de Assis nega, mas até o modo de falar é bem semelhante. Até a forma de comentar sobre os vídeos que assiste para evoluir na profissão, que iniciou há dois, tem um certo tom do ex-comandante vascaíno, atualmente sem clube.

- Tenho um caminho muito longo a ser percorrido. O Renato é um vencedor como atleta, como treinador. Ele tem uma visibilidade muito grande, eu não tenho nem 1% do que ele tem. Quero trabalhar para isso, não quero me acomodar, quero ser diferente. Estudo, eu me preparo, vejo o adversário várias vezes, eu assisto aos vídeos, formulo palestras. Com todo respeito, não quero ficar escondido no interior de Pernambuco - disse o treinador.

Ao ser questionado sobre as suas referência para se tornar treinador, Roberto aprovou a pergunta e enumerou os comandantes que gosta de acompanhar.

- Quando eu completei 35 anos, eu estava jogando ainda. Passei a deixar de ouvir as entrevistas dos jogadores para ouvir mais os treinadores, como eles se comportavam. Gosto do jeito do Felipão, que tem um domínio muito bom de grupo e é um paizão. Gosto do Muricy. Ele sabe dar uma dura na hora certa, mas também é um cara que sabe agregar muito. O Luxemburgo no seu trabalho técnico-tático tem uma grande força e sabe como motivar os jogadores. A gente pega um pouco de cada e faz uma fusão para tirar algum proveito - analisou o comandante do Central-PE.

Fonte: ge
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