Chega o fim do Brasileiro e Esquadrão Classe A do Vasco morre na praia

O roteiro passou longe daquele que a torcida e os dirigentes esperavam. O Vasco se endividou para bancar a contratação de Felipe, Zé Roberto e Eder Luis, além da renovação e aquisição de parte dos direitos econômicos de Carlos Alberto, mas o retorno do alto investimento, acima das próprias capacidades, só poderá surgir a mais lon-go prazo do que o esperado por todos. Mais precisamente, em 2011.

Nesta temporada, a expulsão de Zé Roberto sepultou as últimas chances de o torcedor assistir a uma atuação condizente com as expectativas criadas assim que o Esquadrão Classe A foi montado, no fim de junho. Foram apenas três partidas em que os quatro estiveram em campo desde o apito inicial do árbitro. Por isso, Eder sai em defesa do grupo.

- É difícil fazer um balanço, pois não tivemos chances de jogar juntos durante o ano. Esse é um dos motivos da situação que estamos hoje. Se estivesse todo mundo junto, com certeza estaríamos brigando lá em cima - lamenta o camisa 7.

Dos quatro medalhões, certamente Eder é o que tem dívida menor na conta em São Januário. Sem um artilheiro de ofício, o atacante chamou para si a responsabilidade pelos gols e, até onde seu estilo de jogo permitiu, foi bem. Seus nove gols lhe garantem ao menos o posto de maior goleador do time.

O sentimento, os quatro não escondem, é de frustração pelo ano e a falta de oportunidade para mostrarem o que poderiam fazer juntos. Eder resume o passo seguinte:

- Agora é esperar a próxima temporada, todomundo em forma, zeradinho para ajudar o Vasco.