Embora saiba que os adversários de porte no Campeonato Carioca também estão à beira do desespero, o staff técnico do Vasco segue aos lamentos pelas dificuldades impostas pelo calendário do ano de Copa do Mundo. Com menos datas, o Estadual foi antecipado e grupo tém só 12 dias de preparação. Na visão do médico Clóvis Munhoz, será preciso trazer algo novo ao dia a dia, de modo que a situação traga menos prejuízo possível.
- É preciso usar a criatividade nessas horas para trabalhar. Três semanas seria um tempo bem mínimo para realizarmos um bom trabalho. E, se você for pensar, são apenas oito dias este ano. Dois foram de exames, um será de amistoso e há a véspera da estreia, que é de relaxamento - contabilizou o profissional.
O exemplo negativo que vem à cabeça em São Januário é logo um recente. Apesar do razoável trabalho, também em Vila Velha (ES), em 2009, o Vasco perdeu por 2 a 0 para o Americano, em casa, na primeira partida. Havia a justificativa de que a maioria da equipe, chefiada por Dorival Júnior, assumia a primeira responsabilidade clube grande.
- O espaço era maior, mas, no dia do jogo, eles sentiram um cansaço fora do normal. Bateu mesmo e os jogadores de time pequeno, como o Americano, que se prepara desde novembro, chegam passando por cima. Isso ocorreu com nossos rivais em diversos anos também. Digo até que o ideal, mesmo, seria um mês de físico e outro mês com bola de trabalho com bola. Aí, só não estaria 100% preparado quem não quisesse - destacou Munhoz, ciente, porém da realidade.
Curiosamente, em 2008 o Vasco também foi batido numa estreia. Na Colina, vitória do Madureira por 2 a 1.