O Clube dos 13 vive a efervescência do período pré-eleitoral.
Flamengo e São Paulo querem assumir o comando da entidade que virou mera agenciadora de direitos de TV.
Fábio Koff, que há anos diz não ser candidato a mais uma reeleição, é candidatíssimo, até negocia a cabeça de seu eterno aliado Mustafá Contursi, para agradar a direção do Palmeiras.
Desde 1995 na presidência, Koff também estreita relações com Eurico Miranda, como forma de tentar neutralizar a oposição.
Enquanto isso, segundo informa hoje a coluna de Daniel Castro, na \"Folha de S.Paulo\", há quem na Globo queira abrir mão do futebol, que não rende mais os 30 pontos de audiência do começo da década e tem dificuldade para superar os 20 pontos.
Como pano de fundo, o óbvio de uma crise mais que anunciada: tudo porque os cartolas e a TV só viram seus interesses imediatos em detrimento dos do futebol e produziram a promiscuidade que hoje sufoca a galinha dos ovos de ouro.
À espreita, disposta a pagar mais e a manter tudo como está, a Record.
Que, ironicamente, a própria Globo Esporte alimentou nos últimos anos.