Futebol

Clubes cariocas emergentes dão a receita para o futuro

RIO DE JANEIRO - Novatos dos gramados cariocas, com novo modelo de gestão, são a ponta de esperança para a crise no futebol do Rio. O JB tem traçado um panorama da queda carioca. São fatores como dívidas de R$ 1,3 bilhão, marcas gerando pouco ou nenhuma receita e dinheiro direcionado para contratações duvidosas. O surgimento de novos clubes com modelos de gestão inteiramente diferente ao dos grandes clubes cariocas, serve de estímulo. Equipes como Brescia, Villa Rio e Tigres despontam almejando ir ainda mais longe ainda.

– Vimos o modelo dos outros clubes e decidimos criar o nosso. Cumprimos nosso primeiro objetivo de ficar na primeira divisão do Carioca. Temos o Barueri como exemplo – afirmou o coordenador de futebol do Tigres, Luiz Oliveira, citando outro clube recém-criado e já participante da elite nacional.

Classificado para a Copa do Brasil de 2010, o Tigres não quer esperar a virada do ano para construir seu plantel. Com a maioria de seus jogadores emprestada para o Duque de Caxias, que disputa a Série B nacional, a equipe – com sede em Xerém e um ótimo local para treinamentos – não se ilude e sabe a importância de reforçar o elenco.

– Temos de analisar o nomes já. Copa do Brasil exige mais dos times e para fazer um bom papel é necessário contratar jogadores de um nível acima – frisou Oliveira.

O Tigres surgiu em 2004. A ideia se iniciou um ano antes por intermédio do presidente Aristóteles Larios. Ele e parte de sua diretoria aplicaram os conhecimentos adquiridos nas aulas de gestão esportiva. Com uma empresa bem sucedida financiando o projeto, a clube atingiu sua meta este ano: chegar a um torneio nacional. Uma dica preciosa para os modelos anacrônicos de Flamengo, Botafogo, Fluminense e Vasco.

Apesar da queda dos times da capital, o emergente da Baixada torce para um encontro na Série A do Campeonato Brasileiro e reza pela permanência dos grandes.

– Não queremos o mal dos coirmãos. Torço para o Macaé subir para a Série C; o Duque de Caxias se manter na B e o Fluminense na A. Isso puxa o futebol – disse Oliveira.

Um dos motivos para o fortalecimento dos times recém-criados é a gestão em conjunto. Boavista, Tigres e Duque de Caxias, além de dividirem algumas contas e trocarem jogadores entre os três, mostram força nas categorias de base. Prova disso é o resultado do último Estadual sub-20, onde só deu a trindade da Baixada Fluminense.

– É um misto quente. No Campeonato Carioca Sub-20, o Tigres venceu e o Boavista foi vice, para você ter uma ideia da boa base. Tem um garoto que vai dar o que falar: o Marlon – frisou João Paulo, um dos dirigentes do Boavista, clube também parceiro do Botafogo.

Mas nem tudo são flores. O crescimento de uns gera o descontentamento de outros. Sobre o preconceito com os emergentes, visados por novos patrocinadores em detrimento dos clubes de maior tradição como América e Bangu, por exemplo, Oliveira destaca.

– Ouço alguns comentários invejosos, mas chegamos para ficar, com certeza – concluiu.

Fonte: Jornal do Brasil
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