Ex-vice-presidente de marketing do Vasco, José Henrique Coelho segue disparando sua metralhado contra Roberto Dinamite e sua trupe. Após acusar o presidente de conivência na distribuição de ingressos, de nepotismo e omissão, ele chamou o José Hamilton Mandarino, vice-presidente de futebol, de burro, asno e lobo velho. O clube precisa contratar um veterinário para tratar dessa pessoa. Além dos três animais que citei, acrescento mais um. Mandarino é uma ovelha negra convivendo no seio da família vascaína. Ele é um traidor.
Coelho explica que deixou o clube por não concordar com os desmandos da atual diretoria, formada em sua maioria por membros do Movimento Unido Vascaíno, o MUV. Eu sou a cara do MUV. Se os outros continuassem errando e eu me omitisse, os erros cairiam nas minhas costas.
Na quinta-feira à noite, José Mandarino, durante entrevista coletiva, ao responder às acusações de Coelho contra ele e Roberto Dinamite colocou em dúvida a sanidade mental do ex-dirigente. Eu não sei se encaminho o José Henrique Coelho para um psiquiatra ou para a polícia, desdenhou.
O ex-vice de marketing, durante as denúncias que fez, acabou revelando à imprensa o salário do técnico Dorival Júnior. Ele veio para o Vasco ganhando R$ 280 mil mensais e tem a promessa de receber R$ 1,2 milhão caso devolva o clube à Primeira Divisão do Brasileirão, denunciou.
Ontem, mais calmo, Coelho pediu desculpas públicas ao treinador vascaíno. Lamento ter citado os ganhos dele no Vasco. Porém, precisava de números para dar veracidade às minhas declarações. Ele é um bom profissional, conceituado, e pode pedir quanto quiser. O que não pode é um clube quase falido, sem dinheiro, pagar uma fortuna a um treinador, defendeu-se.
Presidente do MUV, que levou Roberto Dinamite à presidência cruzmaltina, ele não acredita que o movimento tenha chegado ao fim. O movimento entrou de licença no dia 2 de julho, quando tomou posse no clube. O movimento está vivo nas pessoas que fazem parte da atual diretoria, completa Coelho, referindo-se aos vices José Paulo Monteiro, José Roberto Gomes da Costa, Luiz Américo e Hécules Figueiredo, além de José Mandarino.