Por André Schmidt - Blog Boteco do Portuga
Saudações vascaínas!
Amigos cruzmaltinos, desculpem a demora e a falta de tempo para escrever com mais paciência. É que com a volta as aulas, o trabalho, e uma filhinha linda de um ano e nove meses não fica fácil de sentar na frente do computador. Então lá vai o texto que está guardado desde o clássico contra os \"outros\".
\"Era para ser um domingo normal de clássico no Maraca, aliás, foi. Mas para mim seria um dia especial. Mesmo acompanhando o nosso Gigante da Colina, no estádios, desde 1999, eu nunca havia assistido um Vasco x Flamengo. Acordei cedo com a minha pequena vascaína me chamando ainda no berço - pelo sorriso dela, sinto que ela já sabia que seria um belo dia. A idéia inicial não era ir ao Maior do Mundo, eu apenas sentaria no mesmo bar de sempre e assistiria com os amigos. Porém, ao ligar para um dos vascaínos, eu descobri: eles estavam descendo - isso porque moramos em Petrópolis, na Serra, e descemos ela para ir ao Rio.
Não tinha como escapar dessa vez, seria o meu primeiro Clássico dos Milhões. Quarenta minutos, esse foi o tempo que eu levei para dar almoço para minha filha, trocar a fralda dela, almoçar, tomar banho, trocar de roupa e sacar dinheiro no banco. Uma verdadeira correria para não perder a carona. Quatros horas e meia antes da partida - 13:30h - já estavamos pegando a estrada. Antes que o relógio girasse 450º, chegavamos ao palco do espetáculo. Pouquíssimo tempo depois o ingresso já estava na mão - assim como a latinha de Skol.
Para começar o aquecimento encontramos um barzinho onde a torcida vascaína já estava reunida, cantado e bebendo. Como não é mais permitida a venda e nem consumo de bebidas duas horas antes da partida, nossa alegria durou pouco - o suficiente para zoar muitos flamenguistas que pegaram o caminho errado, mas sem violência.
Sem o direito de tomar a minha cervejinha em pleno domingo no Rio de Janeiro, acabei entrando mais cedo para conferir o futebol Philippe Coutinho. Cheguei ao final do primeiro, e o placar já apontava o empate em 1x1. A etapa final até que teve alguns momentos de emoção, mas a espectativa maior era para a \"guerra\" das torcidas. A Força Jovem segurou até os útlimos minutos para invadir as arquibancadas, e teve efeito. Com cerca de 30 bandeiras, a maior organizada do clube fez a festa dos arquibaldos. Lindo de mais!
Bom, o jogo todos assistiram - creio eu - e também já perdeu força nas manchetes, mas uma coisa eu não poderia deixar passar: durante os noventa minutos de jogos um apaixonado - como nós - passou gritando \"Aruuubaaa\" em cada ataque do adversário...
E não é que deu certo?! (risos)\"