A tragédia do voo da Chapecoense deixou o blog praticamente fora do ar ontem. Tudo que fosse postado seria irrelevante perto desse terrível 29 de novembro.
Dia de muita dor para o jornalismo e esporte. Perdi companheiros de profissão como Deva Pascovicci e Mário Sérgio, que dividiram por anos transmissões no SPORTV comigo. Paulo Julio, conselheiro fiel e amigo, e Guilherme Van Der Laars, que me recebeu de braços abertos quando cheguei ao Extra/O Globo em 2011.
Voltando ao vôlei, razão desse blog, me deparo com a notícia da contratação de Cristóvão Borges para dirigir o Vasco em 2017.
O clube anda para trás. Parece que todo o drama vivido em 2016 e os 3 rebaixamentos na história não serviram de aprendizado.
A escolha é ruim e tem tudo para dar errado.
Se o torcedor tinha alguma esperança de um ano melhor, pode esquecer.
É absolutamente incoerente a vinda de Cristóvão. Tão incoerente como as coisas conduzidas no clube.
Me recordo bem da queda do técnico. O Vasco precisava vencer o Náutico e jogou com 4 volantes e Carlos Alberto no banco. No jogo seguinte toma de 4 do Bahia em São Januário e cai.
Não me recordo do último bom trabalho de Cristóvão.
O Vasco precisava de mudanças radicais. Alguém que chegasse com uma mentalidade diferente e jamais tivesse trabalhado no clube.
Esse alguém definitivamente não é Cristóvão.