A corda bamba
O duplo comando exercido pelos técnicos Gaúcho e Ricardo Gomes está com os dias contados no Vasco. O descrédito que vem das arquibancadas chegou aos gabinetes e é quase consenso que a comissão técnica precisa ser remontada, visando a uma estrutura mais forte para a disputa do Brasileiro. Mas há pelo menos três obstáculos que prorrogam a mudança: o presidente Roberto Dinamite ainda não está convencido da necessidade; não há, por ora, um nome cujo perfil se encaixe na realidade financeira do clube; e existe certo constrangimento em tratar da dispensa de Ricardo Gomes, que atualmente assume função de coordenador. Que o time tem carências, todo mundo sabe, desde o sucateamento do elenco no início do ano. O problema é a falta de padrão de jogo, ineficiência que a dupla não consegue corrigir. O Vasco já fez 11 jogos no Estadual: venceu seis, perdeu quatro e empatou um. Nos clássicos, venceu um (Fluminense), perdeu dois (Flamengo e Botafogo) e empatou um (Fluminense). Uma das possibilidades comentadas na noite da última segunda-feira seria a possibilidade do retorno de Cristóvão Borges para formar dupla com Ricardo Gomes Gaúcho voltaria a fazer o elo com as categorias de base. Algumas opções foram analisadas, mas, como a diretoria tem outras urgências, a continuidade do trabalho ficará condicionada aos resultados, sendo extremamente fundamental a vitória sobre o Nova Iguaçu, hoje à noite, em Volta Redonda.