O Vasco vive grave crise financeira, mas tem buscado recursos para diminuir as dívidas, principalmente com elenco. Para o vice-presidente de finanças, Carlos Leão, os cruz-maltinos precisam se adequar às novas estratégias para atrair patrocínios.
“O modelo de patrocínio mudou. As grandes marcas não vão dar R$ 30 milhões por ano para colocar a marca na camisa. Hoje, o modelo de patrocínio é o de parceria. Se ele ganhar, nós ganhamos. Fora isso, não podemos mais negociar como era antes, quando tínhamos apenas 9 mil sócios. Temos 180 mil”, disse em live ao canal Atenção Vascaínos, no Youtube.
Carlos Leão afirmou que no futuro, o clube pode gerar receita com a transmissão dos jogos.
“Uma coisa que a gestão Campello tem feito é valorizar a Vasco TV. Temos que melhorar a estrutura da Vasco TV. Acho que em médio e longo prazo poderemos transmitir jogos do Vasco e gerar receita por ai”, declarou.
Já em relação a geração de renda com São Januário, o dirigente destacou que o estádio cruzmaltino precisa mudar para ser lucrativo ao clube. Carlos Leão ressaltou a importância dos vascaínos utilizarem mais o Maracanã.
“A bilheteria é algo que só poderemos mexer com a reforma de São Januário. Temos que vender camarotes, vender os chamados season tickets, as cadeiras cativas. Hoje, temos um estádio pequeno para o tamanho da nossa torcida. Enquanto isso não vem, o Vasco tem jogar no Maracanã. Temos que jogar mais lá para manter a estrutura do sócio-torcedor”, comentou.
Os dirigentes do Vasco têm sofrido com a paralisação do futebol para pagar os salários. Tanto que apenas quem recebe os menores vencimentos conseguiram ver o dinheiro de janeiro.