O bom desempenho do Vasco com o zagueiro Leandro Castán aumenta a confiança num bom resultado contra o Sport, no próximo sábado, em Recife.
Em sete jogos, o time empatou quatro, venceu dois e perdeu apenas um, justo na estreia do jogador, contra o Palmeiras (1 a 0), em agosto.
Melhor ainda: com ele em campo, sofreu seis gols e tem média de 0,8, menos de um gol por partida.
A boa média diz muito para a comissão técnica do Vasco, num ano em que o clube viveu momentos terríveis com as falhas da dupla Paulão e Erazo.
Já são até agora 83 gols em 58 jogos (1,43 por jogo), média próxima ao 1,5 registrado pelo time nos 22 jogos que fez no Brasileiro, sem o eficiente Castán.
Nestes, sofreu 34 gols, vencendo seis, empatando outros seis e perdendo dez.
Contratado à Roma da Itália no meio do ano por indicação do argentino Maxi López, com quem havia jogado no Torino, o zagueiro de 31 anos não pôde estar em campo nos quatro primeiros jogos do técnico Alberto Valentim.
A fratura na mão sofrida no 1 a 1 com o Ceará, em São Januário, o tirou do time nos jogos em que o Vasco perdeu para Atlético-PR (1 a 0), Santos (3 a 0), América-MG (2 a 1) e Vitória (1 a 0).
Retornou no empate em 1 a 1 com o Flamengo no dia 15 do mês passado e desde então o Vasco não perdeu mais, acumulando a série de seis jogos de invencibilidade.
É verdade que a expulsão no 1 a 1 com o Paraná o tirou de campo no 1 a 1 seguinte, com o Botafogo.
Mas, mesmo assim, mostra que a presença dele no miolo da zaga vascaína muda o patamar do setor, principalmente se houver boa proteção na linha de meio.
Pena, e os vascaínos lamentam com razão, que Leandro Castán ainda não pôde fazer dupla com Breno, zagueiro de 29 anos adquirido ao São Paulo, que não joga desde a vitória de 1 a 0 sobre a LDU, em agosto, pela Sul-Americana.
Breno, que jogou por cinco temporadas no Bayern faria a dupla de zaga com Castán, mas por conta de um problema crônico no joelho, fez apenas oito jogos este ano, cinco deles pelo Brasileiro.
Quem sabe em 2019...