Categorias de base

Com conversa, Galvão espera convencer promessas a não saírem



O Vasco tem sofrido nos últimos tempos com a assédio de outros clubes em suas jovens promessas. Recentemente o atacante Thiago Mosquito e o lateral-direito Foguete, destaques da geração 96, deixaram São Januário após terem recebido sondagens de time do futebol brasileiro. O primeiro acertou com o Atlético Paranaense, enquanto o segundo recebeu proposta do São Paulo.

Os dois não foram os únicos que deixaram o cruzmaltino nos últimos tempos. O atacante Cícero, titular na Copa São Paulo de 2012, trocou o Gigante da Colina pelo Santos meses depois. Yago, lateral-direito, fez a mesma opção em 2011 para atuar no Flamengo. No último mês quem recebeu uma proposta foi o atacante Lucas Choco, do juvenil. Na oportunidade, o atleta recebeu um convite do Santos, que estava disposto a pagar sua multa rescisória.

O assédio de outras equipes tem preocupado bastante o Gigante da Colina, que vem buscando formas de manter seus jovens jogadores. Mauro Galvão, coordenador das categorias de base, revelou qual estratégia o cruzmaltino tem utilizado para impedir a saída precoce de suas joias:

- É difícil segurar, pois a gente tem lidado com muitas dificuldades. A gente espera que tudo seja regularizado e a gente consiga ter as coisas mais tranquilas. Tem algumas regras que são difíceis de você consegui contornar, pois elas fazem parte do futebol. Algumas coisas você contornar, outras não tem como. A gente tem procurado ter um bom contato com os atletas, com os empresários do atletas e com os próprios pais. Buscamos ter uma aproximação e uma relação de confiança para que a gente possa permanecer o maior tempo juntos. A gente tentar fazer eles entenderem que o clube é o maior parceiro do jogador e que o clube está ali para colocar o jogador na vitrine, para mostrar o atleta. Acho que é muito importante eles entenderem isso. A gente espera que cada vez mais a gente possa estreitar essa relação, pois é uma relação sadia. Se você for ver quem mais investe no atleta é o clube, que desde o início dá as condições para o atleta jogar e estudar. Não pode alguém chegar do nada e levar o atleta com a maior tranquilidade. É por isso que a gente procura sempre ter esse relacionamento com pais e a gente já evoluiu bastante nesse sentido. É com isso que a gente vai poder aumentar essa confiança e fazer eles entenderem que no clube o atleta vai conseguir chegar onde ele deseja. Essa relação é importante, pois hoje clube vive em função disso. É importante essa relação com os pais e empresários para poder segurar esses atletas - disse ao Só dá Base/SuperVasco.

Com informações do Programa \"Só dá Base/ Só Dá Vasco.

Por Carlos Gregório Junior

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Fonte: Blog do Carlos Gregório Júnior- SuperVasco.com
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